Organizador diz que proibição de raves em SC é discriminação
O consultor de eventos Romeu Pompílio, 37, diz que a medida "discrimina" os organizadores de raves e fere o "princípio da igualdade".
Responsável pela liberação de boa parte dos eventos de Santa Catarina, ele deve reunir 20 produtores de festas de música eletrônica e montar uma associação para discutir alternativas com a Polícia Civil. "As festas clandestinas são o principal problema. O rigor vai afetar as pessoas que levam o evento a sério."
Segundo ele, é um "absurdo" proibir raves com a intenção de evitar o consumo de ecstasy. "Se há essa relação direta entre música e droga, em festas de reggae há o consumo de maconha, nas de rock, cocaína, e nas de pagode, álcool."
"Não são todos os que curtem a cultura da música eletrônica que usam drogas. Se há pessoas vendendo, que intensifiquem a busca aos traficantes."
Pompílio diz que a infiltração de policiais nas raves pode ajudar a acabar com a venda. Para ele, fiscalizar é melhor do que proibir qualquer evento do tipo no Estado.
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