Manifestantes liberam rodovia Anchieta; estrada do M´Boi Mirim segue ocupada
Após cerca de duas horas de protesto, os manifestantes do MTST (Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto) deixaram a rodovia Anchieta e agora seguem para a Prefeitura de São Bernardo do Campo. Segundo o movimento, cerca de 300 pessoas participam do ato, já a polícia estima 150.
Enquete: O movimento Passe Livre vai conseguir reduzir o preço das tarifas?
Segundo a Ecovias, concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, o trânsito segue lento do km 25 ao km 23.
Quando os manifestantes começaram a se deslocar, uma das manifestantes foi atropelada, sem gravidade, por um carro. Houve um princípio de confusão. Parte do grupo partiu para cima da motorista, que teve o carro cercado por integrantes contra a violência.
Reprodução/Tv Globo | ||
Manifestantes bloqueiam a rodovia Anchieta na região de São Bernardo, no sentido São Paulo |
Por volta das 7h, o grupo bloqueou a rodovia Anchieta, na região de São Bernardo do Campo, no sentido São Paulo, com uma barreira de pneus em chamas. Segundo a Ecovias, o trânsito ficou parado do km 24 ao km 23. Dois desvios foram montados, no km 23 e no km 25, por onde os motoristas puderam acessar o Rodoanel.
Lisandra Pinheiro, 37, umas das coordenadoras do movimento, afirmou que, além do aumento da tarifa do ônibus, o grupo tem outras causas. "Protestamos contra o aumento do custa de vida, dos impostos e contra o peço da Copa do Mundo, que é paga pelos trabalhadores".
No dia 15 de junho, a tarifa do ônibus em Santo André, cidade de origem dos manifestantes, caiu de R$ 3,30 para R$ 3,20. Lisandra, no entanto, considera a redução irrisória. "Queremos que a passagem volte para o patamar dos R$ 3,00", afirmou.
M'BOI MIRIM
Cerca de 300 pessoas fazem um movimento pacífico na manhã desta quarta-feira (19) na estrada do M´Boi Mirim, na zona sul de São Paulo. O grupo ocupa totalmente a pista no sentido centro perto do cruzamento com a avenida Guarapiranga.
Reprodução/TV Globo |
Protesto fecha estrada M'Boi Mirim |
De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os motoristas devem evitar a região pois o trânsito segue complicado. Além de exigir o cancelamento imediato do reajuste das tarifas dos ônibus, trem e metrô, os manifestantes também pedem mais saúde, educação e melhor qualidade no transporte público.
A companhia diz que também há manifestantes na avenida Francisco Morato, ocupando a via nos dois sentidos perto da avenida Doutor Guilherme Dumont Villares.
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