Após rebelião, mortes e vandalismo, São Luís terá segurança reforçada
A Polícia Militar reforçará a segurança nas ruas de São Luís, no Maranhão, durante as próximas 72 horas, informou o secretário de Segurança Pública do Estado, Aluisio Mendes.
Segundo a secretaria, uma onda de boatos instalou-se na capital após a rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na madrugada desta quinta-feira, que resultou em nove mortes e 16 feridos. Inicialmente, a secretaria havia divulgado a morte de 13 detentos e 20 feridos, mas corrigiu o número após recontagem.
A Prefeitura de São Luís determinou o cancelamento das aulas da rede municipal no período da tarde. Lojistas também fecharam as portas mais cedo por medo de que a violência se alastrasse pela cidade.
Douglas Júnior/O Estado do Maranhão | ||
Vítimas são carregadas durante motim em penitenciária no Maranhão |
Após a rebelião, uma facção criminosa, de dentro da penitenciária, ordenou que ônibus fossem incendiados, segundo Mendes. Dois veículos foram atingidos e outras quatro tentativas foram frustradas pela polícia.
"Por conta disso, começou uma onda de boatos, principalmente nas redes sociais, de que haveria uma guerra entre duas facções da cidade. Nenhuma das informações foi confirmada. Estamos investigando a origem desses boatos", afirmou o secretário.
Mendes afirmou ainda que a rebelião começou após a polícia descobrir plano de fuga que envolvia um túnel e 60 presos. "Inconformados, eles fizeram um motim e invadiram a ala de uma facção rival", contou. Segundo o secretário, os nove detentos mortos e os 20 feridos --um deles está internado em estado grave-- pertencem a uma única facção.
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