Ex-comandante ameaça PMs suspeitos de torturar Amarildo, diz Promotoria
O Ministério Público do Rio suspeita que o major Edson Santos, ex-comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, no Rio, esteja ameaçando policiais que estão presos com ele no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar.
Por isso, a Promotoria pedirá a transferência do policial para outro local. O major está preso no batalhão há oito dias com outros nove policiais militares. Eles são suspeitos de tortura seguida de morte e ocultação do corpo do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43.
Além da ameaça, segundo o Ministério Público, ele ainda pagaria os advogados de todos eles --o que aumentaria a influência de Edson Santos sobre o grupo.
De acordo com a promotora Carmen Eliza de Carvalho, a transferência do major é considerada importante para a elucidação do caso.
Amarildo de Souza desapareceu em 14 de julho após ser levado para a sede da UPP da Rocinha. Segundo a promotora, não está descartada a possibilidade até de pedir que Edson Santos seja transferido para uma unidade federal prisional.
A Folha não conseguiu localizar o advogado do major Edson Santos.
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