Corredores de ônibus podem desapropriar 7.000 imóveis em SP
A Prefeitura de São Paulo estuda desapropriar entre 6.000 e 7.000 imóveis para construir os 150 km de corredores de ônibus prometidos pela gestão Fernando Haddad (PT) até 2016.
A medida prevê desde pequenas desapropriações até remoção de imóveis inteiros.
A administração enviou à Câmara projeto de lei que relaciona 60 ruas e avenidas que precisarão ser alargadas e outros endereços que serão prolongados, como as avenidas Rangel Pestana, Celso Garcia e dos Bandeirantes e a estrada do M'Boi Mirim.
A expectativa da gestão Haddad é de que o projeto seja aprovado na semana que vem. Segundo a prefeitura, ele dá a base legal para que, no futuro, sejam feitas as desapropriações necessárias para cada corredor.
Ontem, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, e o diretor de infraestrutura da SPTrans, Salvador Khuriyeh, participaram de audiência na Câmara para explicar o projeto.
Comerciantes da av. Nossa Senhora do Sabará (zona sul) lotaram o plenário em protesto contra a construção de um corredor na via. "Descobrimos que iria ter desapropriações na avenida no início do mês. Nunca fui consultado", disse Sergio Zoia, 41, dono de uma concessionária de carros.
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