Governo do MA pede mais homens da Força Nacional para conter ataques
Em meio à onda de insegurança provocada por sucessivos ataques a ônibus e veículos particulares ocorridos nos últimos dias na capital e região metropolitana, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), pediu ajuda ao Ministério da Justiça para reforçar a presença da Força Nacional de Segurança Pública com o envio de mais tropas a São Luís .
O pedido de mais integrantes da Força Nacional, de acordo com o Ministério da Justiça, foi protocolado na noite de segunda-feira (22) e está sendo analisado pela pasta. Caso a solicitação seja aceita, outro contingente será designado para o Estado, que já conta com o auxílio da Força Nacional de Segurança atuando no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Apesar de o Ministério da Justiça informar que o envio da Força Nacional ocorre em caráter "episódico, temporário e planejado", o Maranhão conta com as tropas desde 23 de outubro de 2013. Alegando questões de segurança, o ministério só revela os custos da operação, o efetivo enviado ao Estado e os detalhes da atuação das equipes ao fim da operação.
Conforme o ministério, cada policial deslocado para operações da Força Nacional recebe diária, paga pelo governo federal, em torno de R$ 200. A acomodação e o combustível usado nas viaturas da tropa são custeados pelo governo do Estado.
Na segunda, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que 18 suspeitos de envolvimento nos ataques a ônibus e carros ocorridos em São Luís e em cidades vizinhas foram identificados pela polícia. Desses, 13 adultos foram presos e cinco adolescentes, apreendidos. No sábado (20), quatro ônibus coletivos e um micro-ônibus foram incendiados em São José de Ribamar, região metropolitana da capital.
No domingo (21), um ônibus particular foi queimado no bairro da Alemanha, localizado na capital. Segunda-feira, três coletivos foram incendiado no bairro Outeiro da Cruz, também na capital maranhense, e dois automóveis –em uma concessionária– e seis carros na garagem da Secretaria de Segurança Pública foram queimados.
Em nota divulgada na segunda, a secretaria informou que continua investigando a autoria dos atentados e que "todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança da população", sem citar, no entanto, quais ações estão sendo adotadas. A suspeita é que a ordem de ataque partiu do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, maior estabelecimento prisional do Maranhão.
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