Polícia e Promotoria não comentam caso de ex- funcionário de escola preso
A Folha fez uma série de questionamentos à Polícia Civil, mas a corporação não quis comentar as investigações.
A reportagem perguntou por qual razão, na investigação, não há imagens das câmeras da escola, laudo de médico perito e depoimentos de funcionários do colégio que estavam com o acusado no momento do suposto abuso.
"O processo criminal corre em segredo de Justiça, motivo pelo qual não é possível comentar informações sobre as investigações. É preciso lembrar que o pedido de prisão do acusado foi endossado pelo Ministério Público e acolhido pelo Judiciário", afirmou a polícia, em nota encaminhada à reportagem.
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A Folha enviou as mesmas questões à Promotoria.
"O trabalho do Ministério Público foi feito com argumentação direcionada ao convencimento do Juízo a respeito do que ocorreu e está provado nos autos", respondeu o órgão, em nota.
Questionada sobre quais provas mantêm o réu preso há seis meses, a juíza Cyntia Straforini disse apenas que "o caso está em segredo de Justiça".
Já o advogado de uma das famílias, João Carlos Bertini, disse que o réu não agiu sozinho. "A Patrícia [Braga, monitora das crianças] se safou, não conseguimos provas. Seria atípico [um abusador ter cúmplices], mas acho que ela faria isso por amor [ao réu]."
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