Indonésia rejeita clemência de outro brasileiro condenado à morte
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, rejeitou pedido clemência feito pelo paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42, condenado à morte por tráfico de drogas no país asiático.
Isso significa que, do ponto de vista legal, não há mais impedimentos para executá-lo. Na Indonésia, a pena de morte se dá por fuzilamento.
Widodo rejeitou perdão a Rodrigo na última sexta-feira (9), segundo a Procuradoria-Geral, órgão do governo responsável por levar adiante as execuções.
Tony Spontana, porta-voz da Procuradoria, disse à Folha que a execução de Rodrigo está inicialmente programada para ocorrer em fevereiro.
O Itamaraty e os familiares de Rodrigo já foram avisados da medida. Eles tentam reverter a possível execução. Um dos argumentos é que Rodrigo está mentalmente doente, conforme laudo psiquiátrico encomendado pelo governo brasileiro.
Foi a segunda recusa de clemência a um brasileiro em menos de dez dias. Em 30 de dezembro, o presidente da Indonésia negou definitivamente pedido feito por Marco Archer Cardoso Moreira, 53, também condenado à morte por tráfico de drogas.
Rodrigo e Marco são os dois únicos brasileiros condenados à morte no mundo. A situação de Marco é mais delicada: a execução dele deve ocorrer ainda em janeiro, disse Spontana.
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