Abelhas atacam PMs em ação para prender suspeitos de matar executiva
Policiais do Batalhão da Polícia Militar, em Niterói, região metropolitana do Rio, fizeram nesta segunda (5), uma operação no morro do Caramujo, zona norte da cidade.
A PM tentava prender traficantes envolvidos no ataque que baleou e matou a empresária Regina Múrmura, 70, na noite de sábado (3).
Ninguém foi preso. Apenas dois policiais ficaram feridos após um ataque de abelhas. Para entrar na comunidade, a polícia precisou usar um veículo blindado conhecido como Caveirão. Houve uma troca de tiros entre policiais e traficantes, mas ninguém ficou ferido ou acabou preso.
Nem armas ou drogas foram apreendidas.
PMs percorreram a comunidade e foram até a mata onde havia informação de que os criminosos poderiam estar abrigados. Dois deles acabaram picados por abelhas e passam bem.
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) de Niterói investigam a participação de traficantes do Comando Vermelho no ataque contra o casal de empresários na noite de sábado.
Francisco, 69, e Regina Múrmura saíram de casa, no Leme, zona sul do Rio, e seguiam para uma festa na avenida Quintino Bocaiúva, em São Francisco, em Niterói. Mas o aplicativo Waze indicou a rua Quintino Bocaiúva, no morro do Caramujo. A distância entre os dois endereços é de oito quilômetros.
Ao entrar na favela, em seu carro Citroen C4, Francisco se deparou com os traficantes que realizaram os primeiros disparos. Ele acelerou chegando a uma rua sem saída. Ao retornar precisou parar e descer do carro.
O empresário, também juiz arbitral, foi agredido e liberado pelos criminosos. Ao entrar no veículo e começar a deixar a favela, o carro foi atingido por outros disparos.
DESAPARECIMENTO
A polícia suspeita que os criminosos da região estejam envolvidos ainda no desaparecimento de um casal de idosos. Edvaldo, 70, e Jane Correa, 72, na terça (29). Na ocasião, o filho do casal retirou barreiras colocadas por traficantes diante de sua casa. Os entulhos pretendiam evitar a entrada da polícia na comunidade.
A atitude revoltou os criminosos que foram atrás do rapaz. Como ele não foi encontrado, os seus pais foram levados pelos traficantes.
O caso já é investigado como um homicídio pelos policiais da DH.
De acordo com policiais, Rodrigo da Silva Rodrigues, conhecido como Tineném, 30, comandaria o grupo. O Disque-denúncia oferece uma recompensa de R$ 1 mil para quem der informações que levem à sua prisão.
Regina Múrmura foi sepultada na tarde de domingo (4).
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