Novo e vazio, parque na zona oeste de SP tem duas áreas para crianças
Uma área com livre acesso ao público, com o dobro do tamanho do parque Buenos Aires, no centro de SP, com dois espaços infantis de brinquedos, pista de caminhada, ciclovia, gramado bem cuidado, zona especial para cães e um bosque para piquenique. Tudo novo. Não é propaganda. Ela existe e fica quase totalmente vazia, todo dia.
Um dos parques mais jovens da cidade, o Jardim das Perdizes, na Barra Funda (zona oeste), aberto em 2013, tem esta realidade atualmente.
Embora ainda careça de formalização da Secretaria do Verde municipal, a área, junto a um megaempreendimento homônimo, é aberta ao público das 5h às 22h.
No sábado (8), com sol a pino, por volta das 15h, a reportagem esteve no local e contou vinte pessoas e seis cães. Na segunda-feira (10), no mesmo horário, nenhum usuário estava por lá.
"É muito bom. Seguro, limpo e com espaço para a criançada correr. Espero que seja sempre assim", diz a funcionária pública Solange Meire.
Para ela, que mora em Perdizes (zona oeste), depois que todos os moradores dos prédios novos e em construção que circundam o parque ocuparem os apartamentos, o movimento deve aumentar.
São pelo menos 15 novos edifícios, comerciais e residenciais de classe média alta, que ficam na órbita da área de lazer, também próxima do Bourbon Shopping, de uma estação de trem e da movimentada avenida Marquês de São Vicente.
Monitorado por dezenas de câmeras de segurança e abrigando cinco instalações artísticas –três delas assinadas pela futura primeira-dama Bia Doria, o parque ainda tem uma desvantagem: possui pouco espaço de sombra, pois a maior parte das árvores foi recém-plantada: 2.200.
Pedro Gusman, 10, que visitava o local pela primeira vez com os pais, gostou.
"Tem bastante gramado e esses negócios de fazer exercício [equipamentos de ginástica e de alongamento]", conta o garoto.
Editoria de arte/Folhapress |
ASSOCIAÇÃO
A gestão atual do parque é da Associação Amo Jardim das Perdizes, parcialmente controlada pela construtora Tecnisa, que ergueu o empreendimento e investiu cerca de R$ 10 milhões na área verde. O órgão aguarda autorização para erguer uma sede dentro do local.
"Em breve, os acessos ao parque serão ampliados com a melhoria das ruas adjacentes. O movimento já cresceu, mas vai ser ainda maior. É uma área livre para a comunidade e sempre será", diz Fabio Villas Bôas, diretor executivo técnico da Tecnisa.
Os usuários também podem contar com espaço de jogos de tabuleiro, ponto de relaxamento, bebedouros, inclusive de cães, e banheiros.
Toda a região do parque tem fiação soterrada, totens de comunicação com a segurança e acessibilidade.
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