Denúncia contra 14 PMs da Rota é rejeitada pela Justiça de São Paulo
A denúncia do Ministério Público contra 14 policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), acusados de envolvimento na execução a tiros de dois suspeitos, em agosto de 2015, em Pirituba (zona norte de SP), foi rejeitada pela Justiça de São Paulo.
O promotor Hidejalma Muccio afirma que a decisão é "absurda, injusta e indefensável". Muccio explica que a Justiça alegou que a acusação não individualizava a conduta de cada policial nos crimes –e os acusados seguem em liberdade.
Para a Promotoria, os policiais forjaram a perseguição e a troca de tiros.
"Imagens mostram o carro das vítimas passando, um Fiat, e, um segundo depois, o da Rota, que estava a 20 km/h. Não havia perseguição e nem troca de tiros", afirma o promotor. "Os dois rapazes foram abordados em Guarulhos [Grande SP] e estavam sendo conduzidos a Pirituba para serem executados. A rejeição da denúncia só garante a impunidade desses 14 PMs".
O Tribunal de Justiça não comentou porque o processo está em segredo de Justiça. A Secretaria da Segurança Pública, sob gestão Geraldo Alckmin (PSDB), não quis comentar o caso.
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