Complexo prisional de GO onde 9 morreram registra novo motim

Crédito: Divulgação Presos da Colônia Agroindustrial fazem rebelião; há mortos e feridos, ainda sem número confirmado
Colônia Agroindustrial, que integra complexo penitenciário de GO, onde 9 presos morreram em rebelião

CLEOMAR ALMEIDA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um princípio de rebelião foi contido pela polícia, por volta das 4h30 desta sexta-feira (5), na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), o maior presídio de Goiás onde cerca de 2.000 presos condenados cumprem pena.

A unidade também fica dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, onde outra rebelião deixou, no primeiro dia do ano, nove mortos e 14 feridos. O governo do Estado informou que não houve mortes, mas ainda não repassou informações sobre feridos e fugas. Houve focos de incêndio.

O superintendente executivo de administração penitenciária de Goiás, coronel Newton Castilho, já havia afirmado, na última terça-feira (2), em coletiva de imprensa, que havia risco de conflito muito maior dentro da penitenciária. A declaração ocorreu um dia depois da rebelião na colônia agroindustrial do regime semiaberto, que deixou as nove vítimas. Na noite desta quinta-feira (4), outra rebelião estourou na unidade, que também fica dentro do complexo prisional.

A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que equipes do Gope (Grupo de Operações Penitenciárias Especiais) e da Polícia Militar invadiram o presídio e retomaram o controle do local e, por volta de 7h desta sexta, foi iniciado procedimento de revista.

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