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Parentes de vítimas do acidente da TAM esperam relatório da Procuradoria para julho
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ 3054) realizou neste sábado, em São Paulo, reunião para discutir o rumo das investigações conduzidas pelo MPF (Ministério Público Federal) de São Paulo e tratar da construção de um memorial em homenagem às vítimas no local do acidente.
Na noite de 17 de julho de 2007, o avião Airbus da TAM não conseguiu aterrissar no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra um galpão da própria empresa. No total, 199 pessoas morreram.
A expectativa dos parentes é de que o relatório do procurador da República, Rodrigo De Grandis, possa ser apresentado até julho, quando o acidente completará três anos. De acordo com Roberto Corrêa Gomes, que teve um irmão morto na tragédia, eles não possuem ainda nenhuma informação sobre o conteúdo do relatório.
No relatório da Polícia Federal, são responsabilizados o piloto e o copiloto do Airbus pelo acidente.
"O relatório da Polícia Federal nos deixou indignados. Nós não descartamos, mas não podemos dizer que foram apenas os pilotos. Temos a pista com relatos de perigo, a recomendação do Airbus para avisar problemas de reverso", disse Dario Scott, presidente da Afavitam à época da publicação do relatório da PF.
Relatório
O relatório final do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) sobre o acidente, divulgado em outubro de 2009, não aponta os responsáveis pela tragédia. Ele mostra que um dos manetes do avião estava em posição de aceleração, quando deveria estar em ponto morto, mas não deixa claro se houve falha mecânica ou humana como causa do acidente.
O texto aponta duas principais hipóteses para o acidente. Na primeira delas, teria havido falha no sistema de controle de potência dos motores do avião --o que teria mantido o manete em aceleração, independente da sua real posição.
Na segunda hipótese levantada pelo Cenipa, o piloto teria executado um procedimento diferente do previsto no manual ao colocar o manete numa posição irregular, numa configuração de falha humana para o acidente.
"Nós conseguimos êxito em explicar a dinâmica do acidente por meio de duas possibilidades. Uma delas centralizada numa falha do equipamento e a outra centralizada na execução de um procedimento diferente do que está em vigor. Cada uma delas poderia ter resultado na mesma dinâmica", disse o presidente da comissão de investigação do acidente da TAM no Cenipa, coronel Fernando Camargo.
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