Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/06/2010 - 13h25

Justiça mantém sentença que inocentou jovens por morte de estudante em Minas

Publicidade

DE SÃO PAULO

A Justiça de Minas decidiu na terça-feira (8) manter a sentença que inocentou quatro jovens pela morte da estudante Aline Silveira Soares, 18, em Ouro Preto, em outubro de 2001. A decisão foi contrária ao pedido do Ministério Público, que pedia a anulação da sentença.

No julgamento, a promotoria chegou a afirmar que o grupo matou a jovem em um ritual relacionado a um jogo RPG ("role playing game", em que participantes interpretam personagens de uma realidade paralela) e que os acusados eram simpatizantes de satanismo. Os acusados negam qualquer participação no crime.

Apesar do pedido do Ministério Público, a desembargadora Márcia Maria Milanez concluiu que o Ministério Público apresentava apenas "discordância com a versão dos fatos catada pelos jurados", mas não apresenta prova que justificasse a cassação do veredicto. Ela destacou ainda que não houve nenhuma violação às normas processuais.

"Diante da ausência de prova contundente que indicasse os apelados como autores do crime ou a medida de participação de cada um deles, a decisão do júri deve ser mantida", concluiu ela. Os desembargadores Delmival de Almeida Campos e Flávio Leite, revisor e vogal respectivamente, acompanharam a decisão da relatora.

A absolvição dos jovens aconteceu em julho do ano passado após quase quatro dias de julgamento. Na ocasião, os acusados foram interrogados e negaram qualquer participação no crime.

O corpo de Aline foi encontrado nu em um cemitério da cidade em 14 de outubro de 2001, com 17 perfurações pelo corpo. Moradora de Manhumirim (MG), ela tinha chegado a Ouro Preto três dias antes para uma festa de universitários.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página