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10/06/2010 - 19h26

Cúpula do Ministério Público de SP acaba com investigação contra ex-chefe do órgão

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ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

Por sete votos a quatro, a cúpula do Ministério Público Estadual decidiu nesta quinta-feira trancar uma investigação contra Antonio Araldo Dal Pozzo, que foi o chefe do órgão entre os anos de 1990 e 1994.

Com a decisão do Conselho Superior do Ministério Público, Dal Pozzo deixou de ser suspeito de ter firmado um contrato ilegal de R$ 60 mil anuais para prestar serviços advocatícios com a prefeitura de Rio Grande da Serra (ABC paulista).

Dos 11 membros do Conselho Superior do Ministério Público, seis apoiam o atual chefe da promotoria paulista, o procurador-geral Fernando Grella Vieira, e seguiram o voto dele pelo arquivamento da investigação.

O procurador-geral Vieira foi assessor de Dal Pozzo quando da sua passagem pelo Ministério Público de São Paulo.

Além do próprio Vieira, votaram pelo fim da investigação contra Dal Pozzo os procuradores Antonio de Pádua Bertone Pereira (corregedor-geral do MP), Antonio Carlos da Ponte, Dráusio Lúcio Barreto, José Luiz Abrantes, Sérgio de Araújo Prado Júnior e Vânia Maria Ruffini Penteado Balera.

Apenas os procuradores Iurica Tanio Okumura, Clilton Guimarães dos Santos, Newton Silveira Simões Junior e Mário de Magalhães Papaterra Limongi, que não integram a base política de Vieira dentro da promotoria, votaram a favor da continuação da investigação contra Dal Pozzo.

Em uma outra reunião do Conselho Superior do Ministério Público em que o caso já havia sido tratado, em 27 de maio, a procuradora Vânia Balera disse ser favorável à investigação contra Dal Pozzo, mas hoje ela mudou de opinião e apoiou a decisão do procurador-geral Vieira.

Para a promotora Sandra Reimberg, que havia proposto a investigação contra Dal Pozzo, o contrato entre o escritório de advocacia dele e a prefeitura de Rio Grande da Serra foram feitos para proteger o prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Teixeira (PSDB).

 

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