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14/06/2010 - 21h23

Após "transe" coletivo e suspensão das aulas, escola do CE retoma atividades

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JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO

As aulas de uma escola municipal no interior do Ceará retornaram nesta segunda-feira, após as aulas ficarem suspensas depois que dezenas de alunos começaram a sentir um mal-estar. Psicólogos, parapsicólogos e até religiosos foram chamados ao local para ajudar a explicar o que aconteceu com os estudantes.

Os sintomas eram dores musculares e de cabeça, palidez, calafrios, náusea, paralisia muscular, aumento dos batimentos cardíacos e pressão alta.

Segundo a direção da escola municipal Eduardo Barbosa, na área rural de Itatira (221 km de Fortaleza), a maioria do grupo afetado é de meninas de 8 a 16 anos.

Há 12 dias foi realizada uma missa na escola, após pedido da comunidade local. Na cerimônia, 25 pessoas --alunos e até pais-- apresentaram os sintomas. Todos foram levados a hospitais em cidades vizinhas.

"Alguns ficaram com a voz mais grossa. Pareciam em transe", afirma Eliane Dias, diretora do Colégio Estadual Nazaré Guerra, que compartilha as instalações da escola

Após a missa, as atividades foram suspensas. Os cerca de 500 alunos só retornaram às aulas hoje. Não houve incidentes.

A diretora afirmou que a prefeitura e a escola investigaram os alimentos e a água consumida, mas não detectaram anormalidades. Conforme os relatos, os jovens ficam mais agressivos e não se lembram de nada depois.

Na quarta-feira passada (9), o padre e parapsicólogo Élio Correia de Freitas, de Fortaleza, foi chamado pela paróquia local para conversar com os alunos e membros da comunidade. Na reunião, realizada na escola, sete pessoas desmaiaram.

"A comunidade está começando a acreditar que a escola é amaldiçoada, mas se trata de um caso de histeria coletiva ou contágio psíquico", diz o padre.

 

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