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Ministério da Saúde envia 16 toneladas de medicamentos para o Nordeste
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Ministério da Saúde informou que enviará, até quinta-feira (24), 16 toneladas de medicamentos e insumos a Pernambuco e a Alagoas. Segundo o governo, esse volume é suficiente para atender a cerca de 113 mil pessoas. O ministério também enviará 105 profissionais da saúde que irão reforçar o atendimento hospitalar em Alagoas. As fortes chuvas que atingiram os dois Estados já mataram 44 pessoas.
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Pernambuco receberá 53 kits, num total de 11 toneladas, para atender a cerca de 80 mil pessoas em 30 dias. Alagoas receberá 22 kits, num total de 5 toneladas, para atender a aproximadamente 33 mil pessoas no primeiro mês. O kit é composto de 48 itens, entre antibióticos, antibacterianos, antitérmicos, anti-hipertensivos, analgésicos, seringas descartáveis, ataduras, entre outros.
De acordo com o ministério, os profissionais de saúde irão reforçar o atendimento apenas em Alagoas. "Em Pernambuco, a avaliação do governo do Estado é que, neste momento, não há necessidade de reforço das equipes por parte do ministério", diz nota do governo federal.
Além disso, o Ministério da Saúde informou que técnicos de vigilância epidemiológica serão deslocados para os dois Estados ainda hoje para prestar assessoria às secretarias estaduais sobre a vigilância da qualidade da água para consumo humano; prevenção e vigilância de doenças transmissíveis, entre outras ações que sejam necessárias.
Orientações
O governo federal também enviará 30 mil cartilhas para os dois Estados com orientações de como agir em caso de enchentes e mais 10 mil para as pessoas em situação de abrigo em Pernambuco. As preocupações do Ministério da Saúde são com a dificuldades de acesso a água limpa e as doenças que costumam surgir em locais atingidos por enchentes, como diarreias, hepatites e leptospirose.
Segundo o governo, a aglomeração de pessoas em abrigos, por exemplo, pode favorecer também o surgimento de doenças respiratórias. O material também traz dicas gerais de limpeza e de prevenção de doenças, como lavar as mãos antes de preparar alimentos e de comer e depois de tocar em pessoas doentes ou em objetos que tenham estado em contado com a água da enchente.
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