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Polícia fecha clínica que produzia e vendia remédio fitoterápico sem licença em SP
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JULIANNA GRANJEIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) fechou nesta terça-feira uma clínica em Belenzinho, na zona leste de São Paulo, que produzia e vendia remédios fitoterápicos sem registro. Uma pessoa foi presa; milhares de comprimidos, dois computadores, uma balança, uma blistadeira e duas armas foram apreendidos no local.
Julianna Granjeia/Folhapress |
As cápsulas com medicamentos fitoterápicos eram produzidas em clínica clandestina na zona leste de SP |
A prisão foi feita após a Delegacia de Saúde Pública do DPPC receber a informação de que o funcionário público Carlos Rodrigues, 57, se passava por médico e receitava remédios na Clínica Paraíso da Saúde. "Um investigador foi até o local e se passou por paciente, o dono da clínica tirou as medidas do investigador e receitou um remédio para emagrecer. Ele foi preso em flagrante e responderá por crimes contra a saúde pública e por porte ilegal de armas", afirmou o delegado Sérgio Norcia.
Rodrigues disse que não fabricava medicamentos químicos e que avisa seus clientes de que não era médico. "O que vendo são plantas, compro o pó moído na praça da Sé [região central de SP] e minha função era só colocar em cápsula. Se a pessoa quer tomar hortelã, eu compro o hortelã moído e coloco em cápsula porque é mais fácil de se tomar. Eu não fabrico antitérmico, eu compro ervas e sou terapeuta", disse o dono da clínica.
Segundo o delegado, o local onde eram feitas as cápsulas era precário e não havia registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nem na Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde de São Paulo). "Ele tem um pacote grande de fichas de clientes, estava no ramo há 30 anos. O local era muito precário, tinha um cachorro que passava pelos medicamentos", afirmou Norcia.
Entre os produtos apreendidos estão lecitina de soja, cloreto de magnésio, maracujá misto (Passiflora), quebra-pedra, espinheira-santa, gérmen de trigo e remédios utilizados após quimioterapia e radioterapia. Até a noite de hoje a polícia não tinha contabilizado as cápsulas apreendidas.
Sobre as armas, Rodrigues afirmou que eram usadas apenas para sua segurança.
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