Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/06/2010 - 10h47

UFRJ quer demolir prédio que nunca foi concluído

Publicidade

LIANA LEITE
DO RIO

O abalo na estrutura do prédio anexo ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na última segunda-feira, levou a UFRJ a decidir que a melhor alternativa é a demolição do edifício, que está desativado e é conhecido como Perna Seca.

Após reunião com a reitoria e a prefeitura do campus, o diretor do hospital, José Marcus Eulálio, disse que houve consenso pela demolição e pela construção de uma nova unidade no local. "Vamos cobrar agilidade do governo federal", afirmou Eulálio.

Rafael Andrade/Folhapress
Entrada principal de prédio que terá demolida uma de suas partes após abalos em sua estrutura
Entrada principal de prédio que terá demolida uma de suas partes após abalos em sua estrutura

O MEC (Ministério da Educação) informa que a decisão de demolir cabe à universidade. A reitoria confirma o consenso, mas disse que ainda tomará a decisão oficial.

Com o abalo ocorrido, dois pilares do subsolo da unidade foram danificados e 79 pacientes precisaram ser removidos da ala D, a mais próxima ao Perna Seca. Segundo Eulálio, há dois anos o MEC liberou uma verba de R$ 28 milhões para dar uma solução para o prédio, seja reforma ou demolição.

Contudo, "a verba do MEC não contemplava a construção de um novo hospital e internamente existiam dois laudos que apontavam para caminhos distintos. O consenso sobre a demolição só veio após o abalo na estrutura", explicou o diretor.

O Perna Seca, com 85 mil metros quadrados, está inativo há 32 anos, desde a inauguração do hospital --que, apesar de problemas, é centro de excelência em diversos segmentos de ponta, como terapia de células-tronco.

O anexo começou a ser construído em 1950, mas, sem verbas, as obras só foram retomadas em 1972. Em 1978, apenas a metade da unidade foi inaugurada. "O problema do esqueleto abandonado se arrasta há 30 anos e agora teremos que tomar uma providência. O local nunca teve uma manutenção adequada", disse.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página