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UFRJ quer demolir prédio que nunca foi concluído
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LIANA LEITE
DO RIO
O abalo na estrutura do prédio anexo ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na última segunda-feira, levou a UFRJ a decidir que a melhor alternativa é a demolição do edifício, que está desativado e é conhecido como Perna Seca.
Após reunião com a reitoria e a prefeitura do campus, o diretor do hospital, José Marcus Eulálio, disse que houve consenso pela demolição e pela construção de uma nova unidade no local. "Vamos cobrar agilidade do governo federal", afirmou Eulálio.
Rafael Andrade/Folhapress |
Entrada principal de prédio que terá demolida uma de suas partes após abalos em sua estrutura |
O MEC (Ministério da Educação) informa que a decisão de demolir cabe à universidade. A reitoria confirma o consenso, mas disse que ainda tomará a decisão oficial.
Com o abalo ocorrido, dois pilares do subsolo da unidade foram danificados e 79 pacientes precisaram ser removidos da ala D, a mais próxima ao Perna Seca. Segundo Eulálio, há dois anos o MEC liberou uma verba de R$ 28 milhões para dar uma solução para o prédio, seja reforma ou demolição.
Contudo, "a verba do MEC não contemplava a construção de um novo hospital e internamente existiam dois laudos que apontavam para caminhos distintos. O consenso sobre a demolição só veio após o abalo na estrutura", explicou o diretor.
O Perna Seca, com 85 mil metros quadrados, está inativo há 32 anos, desde a inauguração do hospital --que, apesar de problemas, é centro de excelência em diversos segmentos de ponta, como terapia de células-tronco.
O anexo começou a ser construído em 1950, mas, sem verbas, as obras só foram retomadas em 1972. Em 1978, apenas a metade da unidade foi inaugurada. "O problema do esqueleto abandonado se arrasta há 30 anos e agora teremos que tomar uma providência. O local nunca teve uma manutenção adequada", disse.
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