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22/07/2010 - 17h24

Mesmo após ventanias no RS, turismo não é afetado; programação de inverno continua

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar da destruição causada por ventos de até 124 km/h, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o turismo das cidades de Canela e Gramado, no Rio Grande do Sul, não foi afetado.

Após vendaval, Canela (RS) ainda registra cerca de 3.000 casas sem luz
Ventos de até 124 km/h deixam 11 feridos no RS
"Parece que uma motosserra passou pela cidade", diz prefeito de Canela (RS)

Segundo José Justo, diretor de planejamento estratégico da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), embora mais de 3.000 pessoas estejam sem energia elétrica em Canela, os principais hotéis e restaurantes da cidade não foram prejudicados.

Rita Souza/Prefeitura de Canela
Ventania atinge a cidade de Canela, no RS
Ventania que atingiu a cidade de Canela (RS) afetou ao menos 200 casas deixou 3.000 pessoas sem energia

As ventanias atingiram principalmente os bairros de São José, Quinta da Serra, Santa Terezinha, Vila Maggi, Vila do Cedro, Santa Marta e Leodoro de Azevedo, que, de acordo com Justo, são bairros operários e de moradia. Localizam-se, segundo a Prefeitura, a 3 km do centro da cidade.

As rodovias da região também não foram prejudicadas e não houve cancelamento de reservas na rede hoteleira, disse Justo. "Apesar de ser uma situação muito difícil, porque há falta de luz, comoção, não chegou a afetar a vida dos turistas", afirma.

Tanto Canela quanto Gramado, a 8 km, realizam seus festivais de inverno, o que explica a ocupação de 90% da rede hoteleira, segundo o diretor. As prefeituras afirmaram que manterão a programação para o mês de julho. Constantino Orsolin, prefeito de Canela, enfatizou em nota oficial que a tragédia não irá interferir no setor turístico, que representa 60% da economia do município. Gramado começa, em 6 de agosto, a 38ª edição do Festival de Cinema.

Justo afirma que muitos turistas nem perceberam a passagem do vendaval, que durou 40 segundos, de acordo com dados da Prefeitura. O próprio Justo, no entanto, foi afetado: segundo ele, a casa de um parente "deixou de existir" com os ventos.

 

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