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27/07/2010 - 18h47

Bahia tem 31 cidades em emergência pelas chuvas e 32 pela seca

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ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

A Bahia tem 63 municípios que estão em situação de emergência --31 devido às chuvas e outros 32 pela seca. Os números fazem parte do mais recente levantamento da Cordec (Coordenação Estadual da Defesa Civil) do Estado.

Entre as cidades que enfrentam problemas pelas chuvas está Ilhéus, onde uma casa desabou no início do mês, ferindo um dos moradores. Nas cidades que passam por estiagem, a Defesa Civil envia carros-pipa para abastecer a população e providencia cisternas para armazenar a água.

Em Salvador, as chuvas causaram deslizamento de terras. A Defesa Civil da capital recebeu 26 chamados nesta terça-feira (27) por alagamentos de ruas, desabamentos de imóveis ou muros, deslizamentos de terras e quedas de árvores. A cidade, no entanto, não está em emergência.

De acordo com a meteorologista Cláudia Valéria Silva, do Inmet (Instituto de Meteorologia) em Salvador, o mês de julho foi atípico no Estado. O aquecimento do oceano Atlântico provocado pelo fenômeno El Niño trouxe mais chuvas para o litoral, enquanto o interior enfrentou a estiagem.

Segundo Cláudia, a previsão do tempo para o Estado não terá mudanças nos próximos dias. O leste da Bahia terá chuvas fracas, mas persistentes --o que pode trazer deslizamentos de terras. No interior, a seca persiste.

Durante todo o ano, a Bahia teve 139 municípios em emergência, pela secas e pela chuva. Os decretos têm vigência de até 90 dias.

A coordenadoria analisa ainda outros 25 pedidos de decretação de emergência em cidades baianas --15 pelas chuvas e 10 pela seca.

BRASIL

De acordo com dados da Secretaria Nacional de Defesa Civil, em outros 11 Estados brasileiros 115 cidades estão em situação de emergência. Pernambuco lidera a lista, com 43 municípios, seguido por Santa Catarina (18) e Alagoas (16). Rio de Janeiro, Sergipe e Paraná têm 12, 10 e 8 cidades, respectivamente, em emergência. São Paulo, Rio Grande do Sul e Maranhão têm duas cidades cada. No Amazonas e Pará, uma em cada Estado.

A situação de emergência é decretada pelo município, que passa a informação para o governo estadual homologar e, depois, para o governo federal reconhecer.

 

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