Publicidade
Publicidade
Ônibus a biodiesel reduz 30% da poluição em Curitiba
Publicidade
DIMITRI DO VALLE
DE CURITIBA
Testes feitos em ônibus do transporte coletivo de Curitiba movidos totalmente a biodiesel mostram que houve redução de 30% no índice médio de monóxido de carbono e queda de 25% de fumaça expelida no ar.
A implantação da chamada Linha Verde de Curitiba, com seis ônibus movidos 100% a biocombustível --à base de soja, o B 100--, completou, neste mês, um ano.
Por causa dos bons resultados, essa pequena frota será expandida para 150 ônibus --10% do total de veículos de Curitiba-- até 2012.
Os testes foram feitos comparando ônibus abastecido com óleo diesel comum e outro movido a biocombustível.
"Os resultados são animadores. Não tivemos problemas de desgaste ou comprometimento dos veículos", disse Elcio Karas, gestor da área de inspeção e cadastro do transporte coletivo da Urbs (empresa da prefeitura que gerencia o transporte coletivo de Curitiba).
Os testes que mostraram a redução de poluição foram feitos pela montadora Scania, que, segundo a prefeitura da cidade, não forneceu os números absolutos.
Os ônibus da Linha Verde são biarticulados, com capacidade para até 180 passageiros em cada veículo. Eles atendem duas áreas de grande movimentação, as regiões sul e central.
Segundo a prefeitura, os seis veículos de Curitiba são a primeira frota de ônibus do transporte coletivo do país movida 100% a biodiesel.
NOVA ETAPA
O projeto entrou na segunda fase neste mês e terá um ano de duração. Até o mês passado, os ônibus rodavam cerca de 2.500 quilômetros/ mês. Agora passaram a trafegar em média 10 mil quilômetros, aproximadamente a mesma distância cumprida pelos ônibus convencionais que circulam pela cidade.
O aumento da quilometragem foi autorizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) -necessário, segundo a Urbs, para validar testes de combustíveis alternativos.
O projeto dos ônibus biocombustíveis envolve um termo de cooperação técnica assinado por empresas e instituições públicas reunidas para a experiência.
A iniciativa envolve duas empresas concessionárias --que compraram os veículos--, a Prefeitura de Curitiba e, também, as montadoras Scania e Volvo, que projetaram os ônibus, além das empresas que distribuem e produzem o biocombustível.
Já o Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná, ligado ao governo do Estado) é a instituição responsável pela medição do desempenho do novo combustível.
+ Notícias em Cotidiano
- Após ataques contra comandante e batalhão da Rota, PMs procuram suspeitos em SP
- Manutenção deixa municípios da Grande SP sem água neste domingo
- Acidentes matam uma pessoa e deixam quatro feridos nas ruas de São Paulo
- Massa de ar frio avança pelo centro-sul do país e provoca chuva
- Após um ano, noite paulistana se adapta e aprova lei antifumo
- Pedágios da via Dutra e da Rio-Niterói ficam mais caros neste domingo
- Estradas de SP apresentam trânsito tranquilo neste domingo
- Mega-Sena deve pagar R$ 5 milhões na próxima quarta
- Homem é morto depois de atirar contra batalhão da Rota
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice