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02/08/2010 - 14h16

Promotor do caso Bruno pede reforços para analisar 1.600 páginas de inquérito

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DE BELO HORIZONTE

O Ministério Público de Minas Gerais pediu reforço para analisar o inquérito da Polícia Civil que indiciou o goleiro Bruno Fernandes e mais oito pessoas pelo suposto homicídio de Eliza Samudio, ex-amante do jogador.

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Crime foi planejado e custou R$ 3.000, diz delegado
Delegado diz que buscas por corpo continuam
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Pai de Eliza diz que vai processar advogado do goleiro Bruno
Bruno raspa a cabeça e tem cabelos queimados em presídio

O promotor Gustavo Fantini, que já acompanhava o caso na fase policial, estuda o inquérito com a ajuda de outros dois promotores. A polícia entregou 1.600 páginas de investigações, além de três anexos. Fantini tem até a próxima sexta-feira (6) para decidir se pede mais investigações à polícia ou se denuncia o grupo de Bruno à Justiça.

Bruno foi indiciado por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

Também foram indiciados pelos mesmos crimes os demais envolvidos: Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayane Rodriques do Carmo Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (Camelo, primo de Bruna) e Fernanda Gomes de Castro (amante de Bruno).

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola) foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

INVESTIGAÇÕES

O delegado Edson Moreira, chefe do DIHPP (Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirmou na semana passada que o goleiro Bruno é o autor intelectual e material do assassinato de Eliza. A afirmação foi feita após o término do inquérito que foi entregue à Promotoria na semana passada.

Moreira também afirmou que o crime foi planejado. O motivo seria o filho, de cinco meses, que Eliza tentava provar na Justiça que é do jogador. As buscas pelo corpo de Eliza continuam.

O delegado também afirmou que o primeiro depoimento do adolescente de 17 anos, primo de Bruno, foi 'comprovado cientificamente', apesar de ele ter mudado de versão posteriormente. Moreira disse que peritos foram consultados e comprovaram que uma pessoa poderia morrer asfixiada da forma descrita pelo adolescente.

 

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