Publicidade
Publicidade
Comissão de greve dos residentes quer negociar com governo fim da paralisação
Publicidade
TATIANA SANTIAGO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Apesar de decidir manter a paralisação, a comissão nacional de greve dos médicos-residentes informou nesta quinta-feira que está aberta para negociar com o governo e irá interromper o movimento assim que a for apresentada uma contraproposta aceitável.
Médicos-residentes decidem manter greve
Para Conselho, greve é ética desde que sejam mantidos atendimentos de emergência
Greve de residentes afeta 80 hospitais do Estado do Rio
Médicos-residentes entram em greve em todo o país
Contra greve, governo oferece reajuste de 20% para médicos-residentes
"A categoria mantém canal de negociação com os Ministérios da Educação e da Saúde e aguarda nova proposta. Se a oferta for adequada ao nosso pleito, voltamos imediatamente às nossas atividades", afirmou o presidente da ANMR (Associação Nacional dos Médicos Residentes) Nívio Moreira Junior.
Ontem (18), a categoria rejeitou a proposta do governo de reajustar em 20% a bolsa-auxílio. Eles reivindicam aumento de 38,7% no valor da bolsa, o que elevaria dos atuais R$ 1.916 para R$ 2.657. A greve, que começou há dois dias, conta com a adesão de 18 mil dos 22 mil residentes do país.
De acordo com o presidente da ANMR, o movimento irá ganhar mais força com adesões de grandes hospitais em São Paulo nesta quinta-feira, entre eles, o Santa Marcelina, Hospital das Clínicas e Hospital do Servidor. Hoje ocorrem novas assembleias no Estado.
Para a associação, os atendimentos na rede pública de saúde não devem ser prejudicados por causa da paralisação da categoria, já que os residentes não atuam sozinhos, mas sempre com supervisão de outros médicos.
"As instituições de saúde devem assegurar atendimento [consultas, cirurgias e demais procedimentos] com profissionais contratados. A greve está expondo o que se tornou uma prática: usar os estudantes que fazem sua formação como mão de obra barata em vez de garantir mais médicos na assistência", diz Moreira Junior.
O CFM (Conselho Federal de Medicina) divulgou parecer em que diz que a greve dos médicos-residentes é "justa" e "ética", desde que não sejam interrompidos os atendimentos de emergência. Segundo a ANMR, os serviços de urgência estão sendo mantidos com o mínimo de 30% dos residentes trabalhando.
+ Notícias em Cotidiano
- Festa do Peão de Barretos (SP) terá disputa entre Estados
- Trem da CPTM apresenta problemas e superlota estações em SP
- Câmara de SP aprova projeto com regras para tatuagens e piercings
- Caminhão cai em ribanceira na Régis Bittencourt e motorista morre
- Barretos (SP) terá "show-relâmpago" em intervalo de rodeio
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice