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Gerentes de supermercados são presos por suspeita de venda de alimentos irregulares
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JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO
Após receber denúncia, os gerentes de dois supermercados foram presos por suspeita de cometer crime contra as relações de consumo nesta sexta-feira em São Paulo. A gerente do hipermercado Walmart --da avenida Francisco Morato (zona sul de SP)-- e o gerente do supermercado Futurama --da rua Cásper Líbero (centro)-- foram presos sob acusação de vender alimentos irregulares e liberados após pagar fiança.
Robson Ventura/Folhapress |
Alimentos irregulares apreendidos no hipermercado Walmart; gerente foi presa e liberada após pagar fiança |
No Walmart, policiais da 2ª Delegacia de Saúde Pública do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) afirmam ter encontrado goiabada, azeitona, queijo e pão com o prazo de validade vencido, sem etiquetas com informação sobre os prazos ou ainda em embalagens irregulares. Presa em flagrante, a gerente foi indiciada sob suspeita de crime contra as relações de consumo e solta após pagar R$ 2.000 de fiança.
Em nota, o hipermercado informou que abriu uma investigação para averiguar os fatos e tomar as providências cabíveis. "O episódio constitui fato isolado e alheio à rotina operacional de nossas lojas. A empresa repudia veementemente este tipo de falha. O Walmart informa, ainda, que possui procedimentos internos rigorosos para assegurar a excelência dos serviços e produtos oferecidos aos seus clientes. Para garantir a qualidade dos alimentos, todos os funcionários da rede são periodicamente treinados e as mercadorias com data próxima da validade são retiradas das lojas da rede, sendo sempre descartadas.
Já no Futurama, foram encontrados filé de frango, salsicha, castanha do Pará e bacon com os mesmos problemas. O gerente também foi preso em flagrante, indiciado sob suspeita de crime contra as relações de consumo e solto após pagar R$ 1.500 de fiança.
A Folha entrou em contato com o Futurama e sua versão será incluída neste texto assim que houver manifestação.
Segundo o delegado Anderson Pires Giampaoli, da 2ª Delegacia de Saúde Pública do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), a pena para o crime contra as relações de consumo é de dois a cinco anos de prisão ou multa estabelecida pela Justiça. Os supermercados não foram fechados. "Os produtos irregulares apreendidos serão encaminhados à Vigilância Sanitária, que deverá tomar as providências em relação a estes estabelecimentos. Também orientamos os proprietários e gerentes porque 2 ou 3 semanas depois da apreensão, nós voltamos ao estabelecimento para uma nova fiscalização", afirmou Giampaoli.
Os produtos que foram apreendidos vão passar por perícia e depois serão inutilizados.
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