Contra roubos, shopping centers de São Paulo pedem ajuda ao FBI

Em meio à onda de roubos a joalherias e lojas de artigos de luxo de São Paulo, a associação dos shopping centers traz dos EUA especialistas em crimes contra o varejo, entre eles um do FBI, a polícia federal americana.

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Jim Burger, também consultor da "National Retail Federation", uma espécie de federação do comércio, discutirá segurança pública com lojistas, donos de shopping e com a cúpula da polícia.

Carlos Cecconello/Folhapress

Segurança armado em frente a shopping center de São Paulo; lojistas discutem medidas contra roubos com especialistas

Foi chamado para mostrar como funciona a integração entre o setor varejista e o departamento de investigações do órgão federal dos EUA. Uma empresa israelense de segurança especialista em artilharia também participa amanhã do evento.

Na plateia, donos de empresas de segurança privada, o chefe da delegacia de repressão a roubos de joias do Deic (departamento que investiga o crime organizado), José Antônio do Nascimento, e o secretário adjunto da Segurança Pública de São Paulo, Arnaldo Hossepian Júnior, vão ouvi-lo.

Também falarão aos empresários de shopping a vice-presidente sênior da badalada e cara loja de departamento de Nova York Saks Fifth Avenue, Rosamaria Sostilio.

Ela e outro vice-presidente da Saks, Tony Caccioppoli, mostrarão como a arquitetura contribui para diminuir a incidência de roubos nas lojas de luxo, "nova realidade no mercado nacional", diz a associação dos shoppings.

Só neste ano já são 14 os assaltos a shoppings de São Paulo, entre eles o roubo à joalheria Tiffany e à relojoaria Rolex, do Cidade Jardim, e à loja de artigos de luxo Montblanc no Higienópolis.

"As facilidades vão diminuir e os controles vão ficar cada vez mais fortes. A bandidagem vai procurar outro tipo de coisa para assaltar. Depois dessa discussão, os shopping centers ficarão mais seguros", afirma Nabil Sahyoun, presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping).