Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/10/2010 - 00h00

Livio Piva (1936-2010) - Manteve laços firmes com a Itália

Publicidade

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Ao contrário de um irmão seu, que decidiu retornar para a Itália, Livio Piva nem sequer pensou nisso. Ele adorou o Brasil. Aqui, abriu a própria empresa, casou-se, teve dois filhos e quatro netos e morou até o fim da vida.

Leia sobre outras mortes

Foi no início da década de 50 que o italiano nascido na região do Vêneto, no norte da Itália, veio ao país, acompanhado de toda a família.

Anna, que viria a ser sua mulher, chegou no mesmo navio, mas eles só começariam a namorar no Brasil.

O destino daquela italianada que veio colher café foi Bauru, no interior paulista.

Livio permaneceu cerca de um ano na região, até que se mudou para São Bernardo do Campo, na Grande SP. Começou a fazer serviços em indústrias de móveis. Depois, trabalhou com terraplanagem e numa metalúrgica.

Em 1977, em sociedade com três irmãos, ele decidiu abrir a Piva Afiação e Retífica Ltda., empresa que existe até hoje. De acordo com o filho Fernando, que atualmente toca o negócio, o pai era muito dedicado ao trabalho.

Apesar de não querer voltar, Livio não cortou os laços afetivos com a Itália. Ao seu país ele retornou três vezes, para fazer visitas. Atualmente, era vice-presidente da Sociedade Cultura Brasilitália.

Como adorava cantar, integrava um coral que interpretava apenas músicas italianas, suas favoritas. Era fã de ópera e música clássica e dos cantores Andrea Bocelli e Luciano Pavarotti.

Nos esportes, torcia obstinadamente para a equipe da Ferrari e para o Palmeiras.

Na quarta, após sofrer um infarto, morreu aos 74. A missa de sétimo será na terça, às 19h, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Boa Viagem, em São Bernardo do Campo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página