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Policiais que atiraram contra juiz durante blitz são presos no Rio
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FÁBIO GRELLET
DO RIO
Os policiais civis Bruno Rocha Andrade e Bruno Souza da Cruz, que dispararam os tiros que atingiram o carro do juiz trabalhista Marcelo Alexandrino da Costa Santos, 39, tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça nesta sexta-feira e se entregaram à 4ª Vara Criminal do Rio.
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Santos, o filho de 11 anos e a enteada de 8 ficaram feridos no último sábado, em Jacarepaguá (zona norte), e estão em recuperação em hospitais da cidade.
A prisão foi determinada pelo juiz Fábio Uchôa, em exercício no 4º Tribunal do Júri da capital. Eles foram encaminhados à Divisão Anti-Sequestro e devem ser transferidos ainda nesta sexta para o presídio de Bangu, na zona oeste.
Desde o episódio, os policiais prestavam apenas serviços internos na 41ª DP (Tanque).
TIROS
No sábado, o juiz trafegava com a família em seu Kia Cerato vermelho pela estrada do Pau Ferro quando se deparou com uma fiscalização promovida pela 41ª DP e supôs se tratar de uma falsa blitz. Decidiu voltar mas, enquanto manobrava, foi baleado. Os tiros partiram da arma de Andrade, segundo exame feito pelos peritos.
"Os indiciados, com verdadeiro instinto homicida e investidos da autoridade do Estado, [...] efetuaram diversos tiros de fuzil [...], sem apresentar a menor chance de defesa às vítimas, que estavam de costas, [...] sem poderem imaginar que os autores daquela brutalidade fossem justamente os representantes do poder público, que deveriam estar ali para zelar, proteger e dar segurança a elas", afirmou o magistrado em sua decisão.
Segundo o magistrado, as provas colhidas até agora indicam que os indiciados praticaram tentativa de homicídio. Ele considerou ainda que os dois policiais demonstraram a intenção de prejudicar as investigações ao alegar que tinha ocorrido uma troca de tiros com marginais, o que não ocorreu.
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