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Laudo do IML confirma que menina Joanna sofreu maus-tratos
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DIANA BRITO
DO RIO
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) confirmou que a menina Joanna Marcenal Marins, de 5 anos, morta em agosto após ficar quase um mês em coma, sofreu maus-tratos. O defensor público Antonio Carlos de Oliveira afirmou nesta segunda-feira que as lesões nas nádegas da crianças, semelhantes a queimaduras, foram provocadas por substância química ou ação física.
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"Esse laudo vem corroborar com outros elementos de convicção que já tinha no inquérito policial. Ele está na linha do depoimento da babá, dos médicos que prestaram socorro à Joanna no hospital. O documento também comprova que as cicatrizes e feridas no corpo da menina foram provocadas por traumas. Para nós houve homicídio por parte dos médicos, mas por parte do pai e madrasta houve tortura e homicídio qualificado", afirmou Oliveira à Folha.
De acordo com o laudo, a criança morreu no dia 13 de agosto em consequência de uma meningite viral desenvolvida a partir de herpes. "Os peritos afirmam que a doença pode ser consequência de baixa imunidade. Depois que a menina foi liberada do hospital ainda desacordada, o pai e a madrasta sabiam que ela corria risco de morrer. Eles se comprometeram a levar o laudo [no dia seguinte] pela manhã e não o fizeram, ficaram com ela em casa naquelas condições que a babá descreve -- com as mãos e os tornozelos amarrados no meio das fezes e da urina -- por mais de 24 horas", disse o defensor.
O delegado titular da Dcav (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima), Luiz Henrique Marques Pereira , afirmou que ainda é cedo para acusar alguém. Ele disse que analisa o laudo do IML e avalia se será necessário realizar novas diligências.
"É prematuro acusar alguém agora, mas acredito que o inquérito esteja concluído até sexta-feira (15)", disse o delegado.
OUTRO LADO
A Folha tentou contato com o serventuário da Justiça André Marins, pai de Joanna, mas não conseguiu localizá-lo. Na semana passada, ele afirmou que o laudo do IML comprova sua inocência. A mãe da criança, a médica Cristiane Marcenal Ferraz, acusa Marins de ter maltratado a filha.
Antes de ficar em coma, a menina foi atendida e liberada num hospital na zona oeste do Rio, por um falso médico, que teve a prisão preventiva decretada no dia 10 de setembro, mas ainda está foragido. A pediatra que o contratou foi presa.
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