Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
31/10/2010 - 03h00

No Parque do Tietê, quatis "ladrões" roubam a cena

Publicidade

VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pedalinho, quadras de futebol, piscina, pista de bicicross. Que nada! A sensação do Parque Ecológico do Tietê, na Penha (zona leste de São Paulo), são os ativos e gulosos quatis.

Na trilha ecológica, as crianças se divertem com os bichos. E os representantes da espécie Nasua nasua não são nada "na deles".

Se alguém oferece um salgadinho, os quatis querem logo o pacote inteiro. E não adianta esconder, porque eles têm ótimo olfato. Tayná dos Santos, 14, que o diga.

Quando a Folha esteve no parque, no domingo passado, ela disputava com um quati sua mochila incrementada. "É que eu dei uma batata frita para ele e depois guardei o pacote aí dentro", afirmou, rindo muito.

Veja vídeo

Mas logo relembrou episódios menos felizes. "Quando eu tinha cinco anos, dei uma bolacha e levei uma mordida no dedo. Doeu muito!"

Mais à frente na trilha, famílias domingueiras --o parque recebe cerca de 40 mil pessoas no fim de semana-- se divertem com um bando de pelo menos 30 quatis.

"Não pode ver uma sacola, o bicho é viciado!", exclama um homem. Um menino tenta passar a mão num dos animais, mas acha arriscado. "Ai, bicho mole", diz a mãe.

Outro garoto, esse bem menorzinho, desce de sua motoneta motorizada, avalia os riscos e, num golpe, arremessa várias bolachas de maisena no ar. Volta rapidamente para o veículo, talvez com medo de ser devorado com os biscoitos.

A cena se repete algumas vezes, para a felicidade geral de animais e humanos.

Quando as bolachas acabam, a avó do menino saca da bolsa um pacote de pipocas japonesas e arremessa para o neto. Mas o pacote cai no chão, e os quatis pegam o saquinho roxo no rebote. Fim de jogo na Penha!

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página