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11/11/2010 - 15h56

Justiça nega liberdade a ex-PMs acusados de receber propina de atropelador de Rafael

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DIANA BRITO
DO RIO

O Tribunal de Justiça do Rio informou nesta quinta-feira que indeferiu no último dia 4 o pedido de habeas corpus dos ex-policiais militares Marcelo Bigon e Marcelo Leal, acusados de cobrar R$ 10 mil de propina para liberar Rafael Bussamra, o atropelador de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães. Com a decisão, os policiais continuarão presos.

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Os ex-PMs foram expulsos da corporação em outubro e estão presos desde o final de julho. A Folha tentou contato com os advogados deles, mas não obteve retorno.

Rafael Mascarenhas, 18, morreu após ser atropelado em um túnel na Gávea, zona sul do Rio, no dia 20 de julho. Ele chegou a ser levado com vida para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Ele passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao final do procedimento médico.

O jovem que dirigia o carro que atropelou Mascarenhas, Rafael Bussamra, foi indiciado pela Polícia Civil por suspeita de homicídio com dolo eventual. Ele também foi indiciado por suspeita de corrupção ativa e por mais dois crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro: fraude processual --por ter adulterado provas-- e fuga do local do atropelamento.

Na ocasião, Gabriel Henrique Ribeiro --o motorista do Civic que estava no mesmo túnel com Bussamra no momento do atropelamento-- também foi indiciado por suspeita de homicídio com dolo eventual e por fuga do local. O pai de Rafael, Roberto Bussamra, foi indiciado por suspeita de corrupção ativa e fraude processual, e Guilherme Bussamra, irmão de Rafael, por suspeita de fraude processual --por ter ido até a oficina com o seu pai para consertar o carro logo após o atropelamento.

 

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