Mônica Bergamo: Promotor questiona a Controlar sobre inspeções veiculares

O promotor Silvio Oyama, que propõe alterações na inspeção ambiental veicular realizada em São Paulo, questionou a Controlar, responsável pela verificação, sobre seus procedimentos. A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

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Moacyr Lopes Jr. - 24.abr.10/Folhapress

Técnico faz inspeção veicular em automóvel no posto Barra Funda, na zona oeste de SP, da empresa Controlar

De acordo com a coluna, o promotor quis saber quantos veículos em boas condições são reprovados no teste (os chamados "falsos positivos"), qual a periodicidade da aferição dos equipamentos e se o uso de combustível adulterado pode influenciar no resultado final.

O presidente da Controlar, Harald Zwetkoff, diz que "não existem falsos positivos" na inspeção, porque, na primeira checagem, são verificados todos os itens que podem influir no resultado. Já os equipamentos são aferidos a cada seis meses ou um ano pelo Inmetro, "e os laudos estão disponíveis nos postos", acrescenta ele.

Sobre a gasolina adulterada, afirma que "a influência é muito pequena. O prejuízo é a longo prazo, porque o uso frequente de combustível adulterado vai corroendo as peças do motor".