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Polícia investiga mortes de PM e ladrão no centro do Rio
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JOÃO PEQUENO
DO RIO
A Polícia Civil investiga a morte de um suspeito de roubo e de um soldado da Polícia Militar na tarde de quarta-feira (17) após tiroteio que levou pânico à avenida Rio Branco, uma das principais do centro do Rio de Janeiro, com intenso movimento tanto de carros quanto de pedestres.
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PM é morto com tiro na cabeça após confronto em avenida movimentada no Rio
Segundo a PM, o soldado Bruno de Castro Ferreira, do 13º Batalhão (Praça Tiradentes), foi morto com um tiro na cabeça, disparado por um ladrão que, com a ajuda de um comparsa, havia acabado de roubar dois celulares --de um homem e uma mulher-- pouco antes das 15h, em ruas próximas.
A polícia afirma que o suspeito também foi baleado durante a troca de tiros e que foi levado ao hospital municipal Souza Aguiar, no centro da cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele já chegou morto ao hospital.
A DH (Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro) apura a hipótese de o suspeito ter sido morto por outros policiais no caminho para o hospital.
O assaltante deixou o local do crime com vida, como registrou um vídeo divulgado pelo jornal Extra, que também mostra um homem de camisa branca, chutando a cara do ladrão, no chão. Embora estivesse à paisana, o agressor o algemava junto com policiais militares fardados.
O soldado, que completaria 30 anos nesta quinta-feira, ainda chegou vivo ao Souza Aguiar, mas não resistiu. Ele já estava com parada cardíaca quando deu entrada na emergência, e os médicos não conseguiram reanimá-lo.
TIROTEIO
Após ser alertado por pessoas que desconfiaram do suspeito, o soldado Bruno correu atrás dele pela avenida Rio Branco e cercou-o na esquina com a rua Sete de Setembro, junto com um grupo de outros policiais que acabara de prender Oswaldo da Silva Oliveira Júnior, 22, apontado como o comparsa no roubo de dois celulares.
Armado, o ladrão agarrou uma pessoa que passava pela avenida e tentou usá-la como escudo humano, mas caiu no chão e, em seguida, atirou no soldado Bruno, baleando-o na cabeça. Em seguida, foi rendido pelos outros policiais.
A Secretaria Municipal de Saúde não soube informar que horas o suspeito chegou ao hospital, nem onde eram os seus ferimentos. O exame do corpo ficará a cargo do IML (Instituto Médico Legal), cujo laudo indicando a causa da morte pode levar até 10 dias para ficar pronto.
A polícia já ouviu uma testemunha e duas vítimas dos roubos de celulares. Além do vídeo divulgado pelo jornal Extra, que mostra o momento em que o suspeito é algemado, a polícia também deve solicitar fotos da imprensa feitas no local do crime.
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