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Fundador da Cufa diz que sede do grupo foi arrombada pela polícia no Rio
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DO RIO
Após ser atingida por tiros de fuzil, a sede da Cufa (Central Única de Favelas) na favela da Pedra do Sapo, no Complexo do Alemão, foi arrombada por policiais, diz o fundador do movimento.
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Celso Athayde fez a afirmação em seu Twitter e se disse dividido sobre a forma como policiais estão agindo após a ocupação do conjunto de favelas. "Se a polícia não entrar, não vai cumprir seu papel de prender quem tem que prender e 'libertar as pessoas'. Então como fazer? Difícil, né?", questionou.
Respondendo a própria pergunta, Athayde sugeriu que as vistorias nas casas sejam acompanhadas por civis e estudantes. "As queixas dos moradores seriam feitas por esses estudantes, protegendo os moradores. Acham ruim? Se é, então não sei", disse
O fundador da Cufa celebrou o anúncio da Secretaria de Segurança do Rio de instalação de um núcleo da corregedoria da polícia para atendimento da população no Alemão, mas fez uma ressalva.
"Beltrame [secretário de Segurança, José Mariano Beltrame] escutou a nossa prece. Vai criar uma ouvidoria no Alemão. Mas tem que ser logo, tem que ser amanhã, sem policia."
ATAQUES
Desde o dia 21 de novembro, ataques e incêndios em veículos assustam motoristas e moradores do Rio. Para as autoridades de segurança, as ações são uma retaliação dos traficantes contra a instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nos morros e favelas.
Na quarta-feira (24), um grupo de criminosos que ateou fogo a um ônibus em Vicente de Carvalho (zona norte do Rio) deixou um recado em um bilhete para a polícia: "se continuar as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) não vai ter Copa e nem Olimpíadas". A polícia disse que o aviso foi deixado no veículo e que seria uma forma de "intimidar" as autoridades.
As primeiras operações foram deflagradas para impedir o confronto e coibir os ataques a veículos provocaram mortes de civis e suspeitos. Ainda no dia 24, o governador do Rio pediu ajuda à Marinha brasileira. No dia seguinte, carros blindados participaram das operações, concentradas na zona norte.
Na quinta-feira (25), 5º dia de ataques, policiais civis e militares, usando veículos da Marinha e também o Caveirão, ocuparam a Vila Cruzeiro, provocando a fuga de criminosos para o conjunto de favelas vizinho, o Complexo do Alemão.
Também no dia 25 foram anunciados mais reforços para as operações: 300 agentes da Polícia Federal e 800 homens do Exército. O Ministério da Defesa também autorizou o envio de dois helicópteros, dez veículos blindados de transporte, equipamentos de comunicação e óculos para visão noturna.
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