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Promotoria e Polícia Civil investigam denúncia de fuga de traficante do Alemão em carro da polícia
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DO RIO
O Ministério Público do Estado do Rio e a Polícia Civil investigam a hipótese de os traficantes Alexander Mendes da Silva, o Polegar, e um outro, identificado como Ninho, terem fugido do Complexo do Alemão em um carro da Polícia Civil, registrado em nome da 126ª DP (Cabo Frio), na Região dos Lagos.
Leia a cobertura completa das operações
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A informação surgiu a partir de denúncias anônimas encaminhadas à Ouvidoria do Ministério Público estadual. A denúncia foi encaminhada para a 1ª Central de Inquéritos. Os dados foram repassados para a Corregedoria da Polícia Civil.
A fuga teria ocorrido na sexta-feira retrasada, dia 26, quando os bandidos se esconderam no Alemão após a invasão da Vila Cruzeiro pela polícia. Os traficantes teriam fugido no porta-malas de um Gol preto. Dois ocupantes do carro estariam usando camisas da Polícia Civil.
O denunciante afirmou ainda que os traficantes teriam fugido para a Região dos Lagos. Polegar atuava como traficante no morro da Mangueira. Ele foi condenado e ficou preso no período de 2002 a 2009, quando passou para o regime semiaberto e não voltou mais para a cadeia. Ele se mudou então para o Complexo do Alemão. Ao ocupar o Alemão, a polícia identificou uma casa de três andares com piscina como a residência do traficante.
Na sexta-feira, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Estado do Rio denunciou o traficante e a namorada dele, Viviane Sampaio da Silva, três familiares dela e três "laranjas". Eles responderão a uma ação penal da 2ª Vara Criminal de Santa Cruz por quadrilha e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
Os bens registrados em nome da namorada do traficante incluem uma casa em Cabo Frio e um carro Audi A-3.
Até sexta-feira, a Ouvidoria-Geral do Ministério Público estadual recebeu 42 denúncias. Deste total, 38 são referentes a fugas de traficantes. As outras quatro denúncias se referem a supostos abusos praticados por policiais durante a ocupação. Em uma delas, o denunciante foi pessoalmente à sede do Ministério Público e afirmou que os policiais invadiram a casa, reviraram os cômodos e saíram com um laptop, aparelho de video game, entre outros bens.
As denúncias são encaminhadas aos Promotores de Justiça que poderão solicitar a instauração de investigação.
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