Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/12/2010 - 20h38

Idoso cadeirante que caiu em Congonhas, em SP, continua em estado grave

Publicidade

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O arquiteto Fernando Porto Vasconcellos continua internado em estado grave no hospital Santa Paula, no Brooklin Paulista (zona oeste de São Paulo). Por volta das 20h desta terça-feira, a situação dele era estável --segundo boletim divulgado pela direção do centro hospitalar.

Idoso cadeirante cai em Congonhas e entra em coma

Vasconcellos entrou em coma no último sábado (11), após sofrer uma queda enquanto era transportado em um ambulift (espécie de carrinho com elevador) no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Cadeirante, o arquiteto faz tratamento no hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, há quatro anos, desde quando sofreu um AVC (acidente vascular cerebral).

A Gol, empresa responsável pelo voo, providenciou um ambulift para que ele saísse da aeronave. Uma funcionária da companhia segurava a cadeira de rodas, conta a filha dele, Moira de Castro Vasconcellos, 42, a partir do relato da mãe, que acompanhava o arquiteto.

Na pista, o ambulift freou bruscamente e a funcionária da Gol caiu sobre a cadeira de rodas. A cadeira tombou e Vasconcellos bateu a cabeça.

Editoria de Arte/Folhapress

ESTADO GRAVE

De acordo com a Direção Clínica do Hospital Santa Paula, Vasconcellos permanecerá sedado, entubado e sob ventilação mecânica nas próximas 48 horas, com pressão intracraniana medida regularmente, pressão sanguínea controlada e função renal estável.

No dia do acidente, o hospital havia divulgado que o arquiteto sofrera um traumatismo cranioencefálico.

A Infraero (estatal que administra os aeroportos no Brasil) informou que abriu uma sindicância na segunda-feira para apurar o acidente. Segundo a estatal, a investigação deve buscar eventuais responsabilidades no caso.

A estatal é responsável pelo ambulift e, no dia seguinte à queda do arquiteto, havia informado que não há cintos para prender as cadeiras e que elas são travadas.

Para Jairo Marques, colunista da Folha que é cadeirante e usa o ambulift, o travamento não é suficiente e a cadeira de rodas deveria ser presa por um cinto. "O travamento não segura a cadeira".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página