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20/12/2010 - 20h40

Polícia investiga 6 suspeitos de morte do prefeito de Jandira (SP); empresário é detido

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DE SÃO PAULO

A Polícia Civil investiga uma sexta pessoa suspeita de envolvimento na morte do prefeito de Jandira (Grande SP), Walderi Braz Paschoalin (PSDB), 62. O empresário Pedro Roberto Galvão, o Bolinho, 43, foi detido na manhã desta segunda-feira e passou o dia na delegacia de Santana de Parnaíba (Grande SP) prestando esclarecimentos.

Secretário é suspeito por morte de prefeito
Exame mostra resíduo de pólvora nas mãos dos suspeitos
Ouça áudio dos tiros que mataram o prefeito
"Achei que eram fogos", diz locutor sobre os tiros

Thiago Vieira-16.dez.10/Folhapress
Secretário de Habitação, Wanderlei Lemos de Aquino, é uma das seis pessoas investigadas pela morte do prefeito
Secretário de Habitação, Wanderlei Lemos de Aquino, é uma das seis pessoas investigadas pela morte do prefeito

O delegado Zacarias Tadros pediu a prisão temporária do empresário. Até às 20h de hoje, a Justiça ainda não tinha decidido se aceitaria o pedido.

Segundo a polícia, Bolinho é dono da Guiva Serviços de Conservação e Eventos Ltda., empreiteira que presta serviços de sinalização de trânsito em Jandira. A investigação apontou que ele tem ligações com o ex-secretário municipal de Habitação Wanderley Lemes de Aquino, 46, investigado como mandante do assassinato do prefeito. Aquino nega participação no crime.

Paschoalin, foi morto no último dia 10 após levar ao menos 13 tiros de fuzil e submetralhadora quando chegava, juntamente com um segurança, em uma emissora de rádio onde tinha um programa semanal.

Desde que assumiu a prefeitura substituindo Paschoalin, Anabel Sabatine (PSDB) tem dito que fará uma auditoria nas contas do Executivo Municipal. Ontem, conforme sua assessoria, ela decidiu rever todos os contratos do município com a empresa de Bolinho.

A reportagem não encontrou o advogado do empresário detido hoje.

CRIME ORGANIZADO

Para a polícia, o secretário é suspeito de ter tramado a morte de Paschoalin por causa da disputa por propinas.

Um dos presos pela morte de Paschoalin, Felipe dos Santos Teodoro, liga o crime à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Felipe é filho de um acusado de tráfico de drogas morto há dois meses pela polícia e que era considerado gerente do PCC no município.

Outros três homens foram detidos como supostos assassinos do prefeito. Os três tinham resquícios de pólvoras nas mãos.

Editoria de Arte/Folhapress

 

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