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23/12/2010 - 18h32

Decisão está na mão dos funcionários, diz sindicato das empresas aéreas

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JANAINA LAGE
DO RIO

O presidente do Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias), José Márcio Mollo, afirmou nesta quinta-feira que a decisão sobre a negociação de reajuste salarial agora está nas mãos dos funcionários das companhias.

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Edson Silva/Folhapress
Passageiros fazem fila para check-in no balcão da Webjet no aeroporto de Ribeirão Preto (313 km de SP)
Passageiros fazem fila para check-in no balcão da Webjet no aeroporto de Ribeirão Preto (313 km de SP)

O sindicato apresentou proposta de reajuste de salários de 8% e desistiu, por enquanto, de mudar o dissídio (negociação de reajuste salarial) de aeronautas (pilotos e comissários) e aeroviários (trabalhadores em terra) de dezembro para o mês de abril.

Segundo Mollo, o negociador das empresas, Odilon Junqueira, já está em contato com os sindicatos para agendar uma reunião para a próxima semana.

No início da negociação, as empresas queriam apenas repor a inflação --calculada em 6% pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)-- e oferecer ganhos reais somente a partir de abril. Os aeroviários pedem reajuste de salários de 13% e um percentual ainda maior, de 30%, para os que recebem o piso. Os aeronautas querem aumento de 15%.

Mesmo antes da decisão da Justiça, alguns sindicatos já tinham anunciado ontem que não pretendiam participar da greve anunciada para hoje, como o Sindicato de Aeroviários do Município do Rio de Janeiro e o Sindamazon, que reúne os aeroviários do Amazonas.

Após a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) na noite de ontem, que obriga a manutenção de 80% dos trabalhadores do setor aéreo durante os feriados de fim de ano, os trabalhadores optaram por suspender a greve.

Arte/Folhapress

 

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