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Novo delegado-geral de SP critica atuação da polícia e fala em melhorar atendimento
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DE SÃO PAULO
O novo delegado-geral de Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, tomou posse no cargo nesta segunda-feira criticando a maneira como a instituição atende a população e investiga crimes. "É um absurdo ainda termos uma polícia do século 19 em pleno século 21", disse durante entrevista na sede da Secretaria da Segurança Pública.
Como prioridade em sua gestão, ele afirmou que quer melhorar o atendimento aos cidadãos que procuram uma delegacia. "Já ouvi reclamação de policial que precisou ir a uma delegacia registrar um boletim de ocorrência de um familiar e sofreu com o atendimento."
Conforme o delegado-geral, há uma "cultura cartorária" dentro da polícia que atrapalha as investigações. Ou seja, atualmente, vale muito mais o depoimento de uma testemunha dentro da delegacia do que um relatório de campo feito pelos investigadores, diz o policial.
Ex-diretor do Demacro (departamento da região metropolitana de SP), Carneiro Lima afirmou que vai emitir uma portaria que impede que termos em latim sejam usados nos boletins de ocorrência e memorandos internos da Polícia Civil. Na sua avaliação, os registros de ocorrências precisam ser claros e objetivos para, dessa forma, auxiliar no esclarecimento dos crimes. "O pior é quando escrevem em latim de maneira errada", reclamou.
NOVOS DIRETORES
Nos próximos dias, o delegado-geral deverá anunciar os novos diretores de postos chaves da polícia. Três cargos já foram confirmados por ele: Ana Paula Soares, será sua adjunta na delegacia-geral, Marco Campos assume a Academia da Polícia Civil e Marco Antonio Desgualdo permanece como diretor do DHPP (departamento de homicídios).
Conforme Carneiro Lima, alguns convites deverão ser feitos e ainda dependem da aprovação do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. "Em princípio não queremos mudar muito. Vou assumir e analisar a situação", declarou.
A Folha apurou que entre os possíveis novos diretores estão Youssef Abou Chain, para comandar o Demacro; Wagner Giudice, para o Denarc (departamento de narcóticos); Carlos José Pachoal de Toledo, para o Decap (capital), Eduardo Hallage para o Dipol (inteligência policial) e Massilon José Bernardes Filho, para o Deic (crime organizado).
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