Em um mês, sistema para registrar acidentes de consumo recebe 8 denúncias em SP

Há um mês, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas, ligado à Secretaria de Justiça) criou um sistema para registrar acidentes de consumo. Trata-se de um formulário que qualquer pessoa pode preencher caso tenha sofrido cortes, queimaduras ou outros acidentes com algum produto ou serviço que foi utilizado de acordo com as instruções.

Por exemplo: uma criança que engolir uma borracha, por ser muito pequena, pode se acidentar e seus pais podem levar o fato ao conhecimento do Ipem. Ou uma pessoa que comprou um alimento e sofreu alergia --por não ter sido alertada corretamente na embalagem-- ou ainda um celular que explode na mão do consumidor.

As informações registradas vão formar um banco de dados que poderá subsidiar projetos de lei, termos de ajustamento de conduta com empresas com produtos falhos etc.

Nesse um mês de vida, o sistema Remac recebeu apenas oito denúncias de consumidores. Foram as seguintes: um calçado que causou a queda e fratura de uma mulher, um cosmético que causou danos à pele de outra mulher, a embalagem de uma bebida que cortou a mão de um homem, uma cadeirinha infantil que se desprendeu, uma bebida que causou problemas de estômago, uma peça de automóvel que causou cortes, um pão de sal com problemas de qualidade e a falta de uma peça de veículo em concessionária.

Os dois últimos casos não se enquadram na ideia de acidente de consumo e foram redirecionados.

O registro no Remac tem a intenção de descobrir quais os produtos e serviços com maiores problemas, para incentivar providências gerais. Não tem, portanto, o caráter de reclamação, que ainda deve ser feita nas ouvidorias de cada empresa ou no Procon.

Quem quiser registrar no Remac deve ir ao site http://www.ipem.sp.gov.br/consumo.asp