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14/01/2011 - 10h26

Previsão de temporais será mais precisa a partir de 2012, afirma Inpe

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DE SÃO PAULO

A previsão de grandes temporais e eventos climáticos extremos ficará mais precisa no próximo verão devido à operação de um novo supercomputador, afirmou o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

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A informação é da reportagem de Giuliana Miranda e Fábio Amato publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL), que destaca que há duas semanas, a instituição inaugurou o Tupã, um supercomputador capaz de fazer 258 trilhões de cálculos por segundo. Só EUA, Rússia, China e Alemanha têm máquinas mais rápidas hoje.

Com o Tupã, que fica em Cachoeira Paulista (212 km de SP) e custou R$ 50 milhões, será possível monitorar com precisão áreas de até 3 km, o que vai permitir dizer com muito mais detalhes quando --e o quanto- vai chover. "É um salto de qualidade muito grande. Com o supercomputador, nós conseguiremos rodar modelos de previsão bem melhores", afirmou Marcelo Seluchi, meteorologista do Inpe.

RIO

Balanços divulgados pelas prefeituras de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto informam que 510 pessoas foram encontradas mortas nas cidade durante as buscas após os temporais que atingiram a região serrana do Rio. A cidade mais afetada é Nova Friburgo, onde os mortos chegaram a 225.

O número de mortes ultrapassou as que foram registradas no município de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, em março de 1967. Na ocasião, foram contabilizadas 436 mortes em decorrência de fortes tempestades e deslizamentos de terra --condições semelhantes às das cidades no Rio nesta semana.

De acordo com a professora Luci Hidalgo Nunes, doutora do Departamento de Geografia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os dados sobre o episódio são estimados por conta das dificuldades, à época, para localizar os corpos.

Mesmo assim, segundo a professora, é possível afirmar que o desastre no Rio é a maior do Brasil.

As mortes também superam as das enchentes de 1966 e 1967 no mesmo Estado. O Rio sofre com os efeitos das tempestades desde 1700, de acordo com registros de jornais na época. Nunes cita relatos de 1711 sobre inundações e de 1756 de fortes chuvas e ventos com vítimas.

Editoria de Arte/Folhapress

 

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