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21/01/2011 - 21h21

Polícia indicia ex-secretário de Jandira (SP) sob suspeita de matar prefeito

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AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

O ex-secretário de Habitação de Jandira (Grande São Paulo) Wanderley de Aquino foi indiciado na tarde desta sexta-feira sob suspeita de envolvimento na morte do prefeito da cidade, Walderi Braz Paschoalin (PSDB), ocorrida em dezembro passado.

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Aquino foi indiciado sob suspeita de homicídio triplamente qualificado e tentativa de homicídio. O ex-secretário, que está preso, nega envolvimento nos crimes.

Paschoalin foi atingido por vários tiros quando chegava a uma rádio local. O segurança dele ficou gravemente ferido.

De acordo com a polícia, matadores de aluguel foram contratados por R$ 600 mil para assassinar o prefeito.

Investigações apontam que o ex-secretário queria ser prefeito após o assassinato de Paschoalin, revelou reportagem publicada pela Folha no último dia 18.

Conforme policiais ouvidos pela Folha, o ex-secretário seria demitido em janeiro de 2011 após um desentendimento com o prefeito sobre supostas propinas que eram pagas por empresários que tinham negócios com a prefeitura.

Após a discussão, teria começado a trama, diz a polícia. Aquino teria contratado assassinos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar o prefeito.
A ideia era que, com a cadeira dele vaga, a vice-prefeita Anabel Sabatine (PSDB) não assumisse o cargo por medo. Antes do prefeito, outros dois políticos, um vereador e um suplente de vereador, tinham sido mortos.

No total, sete suspeitos de envolvimento no crime já foram presos. Outros três, além de Aquino, também já foram indiciados.

O CRIME

Paschoalin foi morto com 13 tiros no dia 10 de dezembro, quando chegava à rádio Astral FM para participar do programa semanal 'Bom Dia, Prefeito'. Era perto das 8h quando dois homens dispararam uma rajada de tiros de fuzil e submetralhadora no carro em que ele estava.

O motorista e segurança do prefeito também foi atingido e foi internado em estado grave.

Editoria de Arte/Folhapress

 

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