Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/01/2011 - 21h42

Defesa dos controladores do voo 1907 diz que Aeronáutica conhecia problemas

Publicidade

DE BRASÍLIA

A defesa dos controladores aéreos envolvidos no acidente com o voo 1907 da Gol apontou nesta quarta-feira a existência de documentos que comprovariam o conhecimento da Aeronáutica sobre fragilidades do tráfego aéreo uma década antes do acidente.

Leia a cobertura completa sobre o voo 1907
Ex-chefe do Cenipa nega envolvimento com donos do jato Legacy
Justiça divide processo para acelerar julgamento de pilotos
STJ decide que Gol deve indenizar irmã de vítima do voo 1907
Itamaraty pressionou juiz a liberar pilotos do Legacy
Legacy que atingiu avião da Gol em 2006 deixará o país
Justiça Militar condena controlador envolvido em acidente da Gol

Jorge Araújo-19.abr.07/Folhapress
Destroços da aeronave Boeing da Gol que caiu em setembro de 2006, após colisão no ar com o jato Legacy; 154 morreram
Destroços da aeronave Boeing da Gol que caiu em setembro de 2006, após colisão no ar com o jato Legacy; 154 morreram

O documento foi apresentado durante audiência para recolher depoimentos no processo que apura as responsabilidades sobre o acidente, ocorrido em 2006.

De acordo com o advogado Roberto Sobral, se corrigidas, as fragilidades apontadas poderiam ter evitado o acidente.

O principal documento apontado por Sobral é o relato confidencial de um treinamento simulado que teria sido feito após um incidente de 1996 envolvendo o então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Naquele ano, o avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que transportava o então presidente chegou a uma distância bem menor que a recomendada de uma aeronave da TAM. O incidente foi, à época, considerado "muito grave" pelo governo.

O treinamento simulado, datado de poucos dias após o incidente, cria a situação de choque entre duas aeronaves --uma transportando o presidente da República--, com a consequente morte de todos os tripulantes.

"Premonitoriamente foram apontadas falhas em 1996 que voltaram a acontecer em 2006", afirmou Sobral.

O advogado apresentou o documento ao brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa (Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica) à época do acidente, que foi ouvido hoje pela Justiça Federal.

O brigadeiro disse que não conhecia o documento, mas ressaltou que tem tranquilidade para dizer que todas as providências foram tomadas à época.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página