Tragédia na região serrana atrasou ocupação de favelas do Rio

O secretário estadual de segurança pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou neste domingo que a ocupação de nove favelas do centro da capital ocorreu depois do que o órgão planejava por causa da tragédia serrana no Rio.

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Segundo ele, o adiamento foi necessário porque a Polícia Militar destinou parte de seu efetivo para ajudar nas operações de resgate após as chuvas de janeiro, que deixaram ao menos 872 mortos em Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim. Segundo o Ministério Público, 413 permanecem desaparecidas.

Beltrame não informou, porém, qual era a data inicialmente prevista para a ocupação nas favelas de Santa Teresa e do Complexo de São Carlos.

A operação, realizada na manhã deste domingo, contou com a participação de 846 homens: 380 da Polícia Militar, 189 da Polícia Civil, 103 da Polícia Federal e 24 da Polícia Rodoviária Federal, além de 150 fuzileiros navais. Anunciada com 11 dias de antecedência, ela transcorreu sem confrontos com traficantes.

O objetivo da operação é instalar três novas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). A previsão é que as unidades sejam implementadas ainda neste primeiro semestre do ano.