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Pai da menina Joanna é interrogado em audiência no Rio
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
André Rodrigues Marins, pai da menina Joanna Marcenal Marins, morta no ano passado aos cinco anos de idade, foi interrogado em audiência de instrução e julgamento no Tribunal do Júri nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro. Ele e a madrasta da menina são acusados pela tortura e homicídio de Joanna.
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Joanna morreu no dia 13 de agosto de 2010 após contrair meningite, ser atendida por um falso médico e passar um mês em coma. O pai começou a ser investigado depois que a mãe da menina, a médica Cristiane Marcenal Ferraz, encontrou marcas no corpo da criança e suspeitou de maus-tratos. Na avaliação da Promotoria, a criança morreu porque o pai foi omisso e não procurou ajuda médica imediatamente. Ele e a mulher negam as acusações.
No depoimento prestado hoje, Marins afirmou que vários especialistas viram a criança quando ela ficou doente, mas nenhum diagnosticou que doença ela tinha. Sobre uma lesão encontrada na nádega de Joanna, ele afirmou que a menina já viera assim da casa da mãe, a médica Cristiane Marcenal.
Quando morreu, a menina estava morando provisoriamente com o pai e a madrasta. A mudança foi em maio de 2010, quando a Justiça determinou o afastamento de Cristiane por 90 dias por entender que a criança sofria de síndrome de alienação parental, quando um dos genitores tenta afastar o filho do outro.
Em audiência realizada no começo de janeiro, a diarista da casa dos acusados disse que ficou 'muito assustada' quando viu, no seu primeiro dia de trabalho, em julho, Joanna com as mãos e os pés amarrados com fita crepe 'suja de fezes e urina'.
Sobre isso, o pai reafirmou hoje que seguiu recomendações de uma psicóloga para usar a fita crepe nas mãos de Joanna.
A audiência deve ouvir ainda a madrasta da criança, Vanessa Maia Furtado.
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