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09/02/2011 - 15h11

Linha em manutenção agravou o apagão de sexta, diz ministro

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SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira que o apagão da última sexta-feira no Nordeste não teria se alastrado tanto caso uma linha de transmissão próxima à subestação de Luiz Gonzaga, origem da pane, não estivesse em manutenção.

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"Se não tivesse em manutenção não teria havido toda a extensão que houve. Mas a manutenção dela era uma coisa necessária", disse.

Como medida pós-apagão, Lobão afirmou ter recomendado à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) uma avaliação urgente de todas as linhas de transmissão e todas as subestações. O ministro não deixou claro se são de todo o país ou apenas do Nordeste.

O RAP (Relatório de Análise de Perturbação), documento conclusivo sobre a pane, deve ficar pronto até no máximo próxima semana, afirmou.

Sobre a reunião de ontem do setor elétrico com Dilma Rousseff, Lobão negou que a presidente tenha reclamado da justificativa dada para a pane elétrica. Segundo ele, Dilma não gostou do incidente em si.

"O que de fato ela não gostou foi do episódio. Eu também não gostei da interrupção por quatro horas. Nenhum de nós gostou", disse.

O setor elétrico argumenta que uma falha no cartão de proteção na subestação de Luiz Gonzaga, entre Pernambuco e Bahia, foi a origem do apagão que deixou 47 milhões de pessoas no escuro.

APAGÃO

Sete Estados do Nordeste foram atingidos pelo apagão: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

O problema começou às 23h08 (0h08 em Brasília) de quinta-feira (3), e o fornecimento só foi plenamente restabelecido às 3h30 de sexta, quando a energia voltou em João Pessoa (PB).

Editoria de Arte/Folhapress
 

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