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14/02/2011 - 09h00

Internação por dengue supera taxa de 2010 em Ribeirão Preto

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JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

A taxa de pessoas que foram hospitalizadas por complicações por dengue em Ribeirão Preto (a 313 km de SP) neste início de ano já supera a de 2010, quando a cidade viveu a maior epidemia de sua história.

No último mês, 11 pessoas foram parar no hospital por complicações decorrentes da dengue, o que significa uma taxa de internação de 1,79% entre os 614 casos confirmados da doença no mês.

No ano passado, a taxa foi de 1,1% de internações para o total de 29.949 casos.

Um dos 11 casos de internação resultou em morte. O Instituto Adolfo Lutz confirmou na última semana que a auxiliar de enfermagem Flávia Patrícia Quirino, 36, que morreu no último dia 27, tinha mesmo dengue.

Exames mais detalhados ainda apontarão se foi um caso de dengue hemorrágica e se foi mesmo dengue a causa da morte da vítima.

Segundo a chefe de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, o órgão ainda vai avaliar cada caso para saber se são graves e também qual é o perfil dos pacientes --faixa etária, etc.

Os casos suspeitos de dengue são tratados em quatro diferentes graus na rede municipal de saúde. Os de níveis 1 e 2, com sintomas mais leves, recebem hidratação e ficam nas unidades.

A partir do grau 3, quando o paciente apresenta queda de pressão, dor abdominal e outras complicações, encaminha-se para o hospital. O grau 4 da doença, mais severo, é de pacientes hospitalizados com maior gravidade nas reações, que podem resultar em óbito.

A maior taxa de internação pode significar um bom sinal --uma maior cautela dos médicos em optar por internar o paciente, na opinião do infectologista Benedito Antonio Lopes da Fonseca, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da USP de Ribeirão Preto.

"Os médicos estão mais atentos à dengue, e podem mandar para o hospital mesmo casos mais simples. Na dúvida sobre algum sintoma, o melhor é "pecar por excesso" e internar o paciente."

Segundo Fonseca, a letalidade em Ribeirão é menor do que a de outras cidades, o que pode ser resultado desse "excesso" de zelo.

 

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