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Mestranda é presa em SP após invadir casa de professor
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ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil de Ilha Solteira (660 km de São Paulo) indiciou sob suspeita de sequestro e cárcere privado a mestranda em odontologia pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) Rosângela Conceição Mioti de Souza, 33.
Rosângela foi presa em flagrante na segunda-feira (14) na casa do professor Elerson Jardim Júnior, seu co-orientador de mestrado. De acordo com a Polícia Civil, ela invadiu a casa e fez a empregada doméstica refém usando uma pistola 380 do marido, um policial aposentado. O professor não estava em casa no momento da invasão, que aconteceu às 9h e terminou às 13h. A doméstica foi liberada por volta das 12h, segundo a polícia de Ilha Solteira.
Ainda de acordo com a polícia, Rosângela morava em Itapura (677 km de São Paulo) e viajou até Ilha Solteira com o intuito de matar o orientador e depois se matar. A polícia diz que, durante o sequestro, ela afirmava ter sofrido abuso sexual e chantagens por parte dele.
Em janeiro deste ano, ela prestou denúncia contra o professor por abuso sexual, na Delegacia da Mulher em Araçatuba (527 km de São Paulo). De acordo com a delegada Luciana Frascino, algumas testemunhas foram ouvidas, mas o inquérito ainda não foi concluído. Um mês depois, o advogado do professor, Emerson Clairton dos Santos, entrou com um habeas corpus para trancar o inquérito por falta de provas contra Jardim. O pedido ainda não foi julgado.
Rosângela está presa na cadeia de Ilha Solteira. O advogado de defesa Conrado de Souza Franco disse que vai pedir sua liberdade provisória. Ele defende que não houve cárcere privado, porque a doméstica já estava na casa e não sofreu ameaças.
Jardim é professor da Faculdade de Odontologia da Unesp em Araçatuba. Por meio de nota, a Unesp informou que abriu sindicância para apurar as denúncias contra o professor, que foi afastado por 90 dias.
ABUSOS
De acordo com o marido de Rosângela, o policial aposentado José Aguiar, ela foi chantageada pelo professor de fevereiro a setembro de 2010, depois que Jardim encontrou fotos dela em trajes sensuais no pendrive que ela havia lhe emprestado. O objetivo, segundo Aguiar relata, era obrigá-la a manter um relacionamento com ele.
Ainda na versão de Rosângela, Jardim dizia que contaria para Aguiar que eles tinham um caso e que ela havia lhe dado as fotos. Dizia também que filmava os abusos e que, se ela falasse deles para alguém, ele afirmaria que as relações eram consensuais.
Emerson Clairton dos Santos, advogado do professor, disse que seu cliente não teve nenhuma relação com Rosângela e que ela inventou a história porque sentia-se atraída por Jardim.
Segundo Aguiar, Rosângela disse a ele que invadiu a casa do professor porque queria fazer justiça e temia que ninguém acreditasse nos estupros.
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