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15/03/2011 - 21h20

Juiz dá mais prazo para defesa de pilotos americanos do Legacy

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RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ

A Justiça Federal de Mato Grosso estendeu em uma semana o prazo para que os advogados dos pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino enviem os depoimentos das testemunhas de defesa arroladas nos Estados Unidos.

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Gilberto Tadday-9.dez.07/Folhapress
Os pilotos americanos Jean Lepore e Jan Paul Paladino chegam aos EUA em dezembro de 2007 após conseguir habeas corpus
Os pilotos americanos Joseph Lepore (de terno) e Jan Paul Paladino desembarcam nos EUA em 2007 após conseguirem habeas corpus

A mudança da data limite, que venceria nesta terça-feira, atendeu a um pedido da defesa, que queria mais tempo para concluir a tradução das declarações juramentadas das testemunhas. A decisão é do juiz Murilo Mendes, de Sinop (500 km de Cuiabá).

Lepore e Paladino são réus no processo que apura o crime de "atentado contra a segurança do transporte aéreo" no episódio da colisão entre um jato Legacy, que os americanos pilotavam, e um Boeing da Gol, em setembro de 2006.

Entre as sete testemunhas, duas estavam no jato no momento da colisão e as demais são profissionais da aviação escolhidos para fornecer referências sobre a qualificação profissional dos réus.

Estão mantidos para os dias 30 e 31 deste mês os depoimentos dos pilotos. Eles serão ouvidos por meio de videoconferência.

ACIDENTE

O Boeing da Gol que fazia o vôo 1907 ia de Manaus (AM) para o Rio com previsão de fazer uma escala em Brasília (DF). Ao sobrevoar a região Norte do país, foi atingido pelo Legacy da empresa americana ExcelAire.

Os destroços do Boeing caíram em uma mata fechada, a cerca de 200 km do município de Peixoto de Azevedo (MT). Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em segurança em uma base na serra do Cachimbo (PA).

O acidente expôs a fragilidade do controle aéreo brasileiro. O assunto deflagrou ainda aberturas de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquéritos) e investigações da Polícia Federal e Aeronáutica, que concluiu que o equipamento anticolisão do jato foi desligado durante o voo.

 

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