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Governo apura explosão em bueiro da Light em Copacabana
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DA AGÊNCIA BRASIL
DE SÃO PAULO
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou nesta segunda-feira que iniciou um processo de fiscalização sigiloso para apurar as causas da explosão em uma câmara subterrânea da Light em Copacabana (zona sul do Rio), na última sexta-feira (1º). Cinco pessoas ficaram feridas.
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Por meio de nota, a agência reguladora não deu detalhes de fiscalização para não "prejudicar o andamento dos trabalhos", mas disse que também verificará se a Light, concessionária de energia responsável pela manutenção das câmaras, cumpre o plano de modernização, firmado em 2010, para evitar esse tipo de acidente.
Em caso de descumprimento, a empresa poderá ser punida.
A explosão da última sexta deixou cinco pessoas feridas e atingiu dois táxis --um deles ficou totalmente destruído. A tampa dos poços de inspeção foi arremessada a uma altura de 4 metros, abrindo uma cratera na pista.
A Aneel afirmou que acompanha o problema desde as primeiras explosões, em novembro de 2009, e acrescenta que só comentará "possíveis medida judiciais" quando for notificada oficialmente. Isso porque a Procuradoria-Geral do Município do Rio de Janeiro estuda uma medida judicial para apurar as explosões e cobrar da concessionária medidas para solucionar o problema.
Celso Pupo/Fotoarena/Folhapress | ||
Explosão de bueiro atingiu táxi e deixou cinco pessoas feridas na avenida Nossa Senhora de Copacabana, no Rio |
Explosões em câmaras subterrâneas no Rio têm se tornado um problema recorrente. No ano passado, um casal de turistas americanos foi atingido. Eles foram arremessados por uma distância de 8 metros. A mulher teve 80% do corpo queimado e homem, 35%.
A prefeitura da cidade também pretende contratar uma auditoria para avaliar as causas das explosões em Copacabana e o plano de manutenção de câmaras subterrâneas da Light. Com o último acidente, o programa deve ser acelerado.
NOVAS EXPLOSÕES
O presidente da Light, Jerson Kelman, admitiu durante entrevista no último sábado (2) que novas explosões em bueiros podem acontecer no Rio. O risco é maior em 130 bueiros que ainda não passaram por inspeção e estão localizados em áreas críticas --com mais movimento de pedestres e trânsito. Esses locais, porém, não foram divulgados pela empresa.
Kelman afirmou que o acidente de sexta foi provocado pela explosão de um dos dois transformadores da câmara subterrânea da empresa.
"Como nós não terminamos o programa de recuperação de todas as instalações subterrâneas, seria leviano da minha parte dar uma informação de que não pode acontecer [novas explosões]. Pode acontecer, mas estamos fazendo todo o possível para minimizar esse risco", afirmou Kelman.
Ele afirmou que há 4.000 câmaras subterrâneas no centro e na zona sul do Rio, sendo que 2.000 estão com problemas e precisam de troca nos equipamentos. A câmara que explodiu sexta era uma das que estavam sem manutenção e, segundo a Light, teve os antigos transformadores --de 38 anos -- trocados por novos apenas após o acidente.
Light/Reprodução | ||
Ilustração mostra o posicionamento do transformador que explodiu em uma das câmaras subterrâneas da Light |
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